A Méliuz (B3: CASH3), empresa brasileira conhecida por seu programa de cashback, deu um passo significativo em sua estratégia de expansão no mercado de Bitcoin (BTC). A empresa obteve uma aprovação de 59,26% do capital total para a alteração de seu objeto social. Quem informou sobre a conquista foi Israel Salmen no X nesta segunda-feira (5).
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O resultado foi obtido por meio do Boletim de Voto à Distância (BVD) e arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O movimento reflete o apoio majoritário dos acionistas à nova direção da companhia. A empresa busca se posicionar como uma das principais players no setor de Bitcoin corporativo do país.
Com um quórum de 59,68% e a possibilidade de uma segunda assembleia em 15 de maio, a Méliuz está pavimentando o caminho para uma transformação estratégica que pode redefinir o papel do Bitcoin mercado financeiro brasileiro.
A inspiração da empresa, a norte-americana Strategy, adotou o Bitcoin em tesouraria em 2020, e já acumula mais de 500 mil unidades em reservas estratégicas.
A aprovação na Assembleia e o apoio à estratégia de Bitcoin
Israel Salmen, CEO da Méliuz, informou no X que a companhia conseguiu uma aprovação de 59,26% do capital total para a alteração de seu objeto social. A contagem teve base nos votos recebidos via BVD para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para 6 de maio.
O quórum de votação foi de 59,68%, o maior em uma AGE desde que a Méliuz se tornou uma empresa listada na B3, e praticamente todos os votantes apoiaram a estratégia focada em Bitcoin. Salmen destacou que, para instalar a assembleia, é necessário um quórum de 2/3 do capital (66,67%).
Em caso da empresa não alcançar o resultado, irá convocar uma segunda assembleia para o dia 15 de maio. Contudo, nesta segunda, em exigência de quórum mínimo.
A alteração do objeto social é um passo formal para que a Méliuz possa expandir oficialmente suas operações no mercado de Bitcoin.
Desse modo, a empresa planeja aumentar sua exposição ao Bitcoin nos próximos meses e anos, com operações de tesourarias diversas. O estudo apresentado aos acionistas detalha as “providências de governança” para essa ampliação, incluindo a aplicação de recursos e investimentos em Bitcoin.
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