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Maxmilhas segue passos de 123 Milhas, grupo que faz parte, e pede Recuperação Judicial

Em nota à imprensa, a Maxmilhas reiterou que não haverá interrupção de seus serviços, e que não estão cancelando quaisquer passagens ou reservas.

A Maxmilhas, solicitou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) sua inclusão no processo de recuperação judicial da 123Milhas. A Maxmilhas faz parte do grupo da empresa de viagens online. Nesse sentido, a empresa comenta que não estava em crise financeira na época que o processo de recuperação judicial da 123Milhas teve início, no final de agosto. Contudo, as operações das duas agências de viagem estão intrinsecamente ligadas, segundo informa.

Após o desastre da 123 Milhas, diversos impactos diretos tomaram conta da Maxmilhas. Devido à intensidade da crise, que envolveu bloqueios, restrições de crédito e finalizações antecipadas de contratos, a Maxmilhas viu a necessidade de solicitar a recuperação judicial como uma medida para preservar suas operações.

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“Dada a gravidade da crise que vem sendo enfrentada pelas requerentes, com diversas determinações de bloqueios, escassez de acesso a crédito e vencimento antecipado de contratos, não lhes restou alternativa que não o protocolo do presente pedido nesta data, sob pena de não conseguirem preservar suas atividades”, diz a petição judicial.

Outras empresas do grupo também pedem inclusão

Além da Maxmilhas, a Lance Hotéis, que também é parte da agência de viagens, foi incluída no pedido de recuperação. Portanto, o documento submetido ao TJMG pede uma análise urgente da situação, buscando antecipar os efeitos da recuperação e pausar quaisquer ações e execuções contra a Maxmilhas por um período de 180 dias.

Caso a Justiça mineira aprove a inclusão da empresa no processo, o valor total envolvido na causa poderá superar R$2,5 bilhões. Em nota à imprensa, a Maxmilhas reiterou que não haverá interrupção de seus serviços, e que não estão cancelando quaisquer passagens ou reservas. Adicionalmente, o pedido de recuperação judicial não abrange questões trabalhistas.

Vale destacar que, em 19 de setembro, o TJMG já havia suspendido temporariamente a recuperação judicial da 123Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil, um dos principais credores da empresa.

Relembre o caso da 123 Mlhas

A 123 Milhas, agência de viagens online, está enfrentando uma série de controvérsias após o cancelamento da emissão de passagens do pacote promocional. A decisão já afeta os meses de setembro a dezembro de 2023. A linha promocional, ou PROMO, trabalha com datas flexíveis.

Portanto, a empresa justificou a decisão em nota à imprensa citando “circunstâncias de mercado adversas”. Como forma de compensação, a 123 milhas ofereceu vouchers parcelados com correção de 150% do CDI aos clientes afetados.

Contudo, os vouchers só podem ser usados uma vez por compra. Portanto, a compensação da empresa parece, na realidade, ter causado ainda mais insatisfação entre os consumidores. O que levou muitos a buscarem meios legais para garantir seus direitos.

Além disso, a 123 Milhas se tornou alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga pirâmides financeiras com criptomoedas. O deputado federal Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da CPI, expressou sua preocupação no Twitter. Além disso, afirmou que a comissão investigará os prejuízos causados aos brasileiros pela agência de viagens.

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