A Marathon Digital Holdings, uma das maiores mineradoras de Bitcoin, agora está fornecendo aquecimento para uma comunidade na Finlândia por meio da mineração da criptomoeda. A empresa anunciou nesta sexta-feira (21) o lançamento de um projeto piloto que visa reciclar o calor gerado pela mineração de Bitcoin para aquecer toda a comunidade.
Desse modo, o data center de 2 megawatts começou a operar no final de maio. O local fica na região de Satakunta, lar de 11.000 residentes. “Este projeto piloto na Finlândia é um passo crítico em nossa estratégia de expansão global e inovação sustentável”, afirmou Fred Thiel, presidente e CEO da Marathon.
“Não estamos apenas produzindo ativos digitais. Estamos aquecendo casas e integrando práticas sustentáveis em nosso modelo de negócios. Acreditamos que esse tipo de inovação pode impulsionar o avanço da indústria de computação de ativos digitais. E fortalecer ainda mais a posição de liderança da Marathon no campo.”
A iniciativa integra o início do projeto de aquecimento distrital da Marathon. Além disso, também marca a estreia da mineradora na Europa. O aquecimento distrital envolve o aquecimento centralizado da água e sua distribuição por meio de tubulações subterrâneas para aquecer edifícios locais.
Finlândia é escolha estratégica para Marathon minerar Bitcoin
A Finlândia, conhecida por sua matriz energética limpa, depende fortemente da biomassa para o aquecimento distrital. Utilizando o calor dos data centers de ativos digitais, o projeto visa reduzir as emissões de carbono e os custos operacionais.
“O clima mais frio da Europa deu origem a uma extensa rede de sistemas de aquecimento distrital que fornecem calor para milhões de residentes”, afirmou a Marathon em seu novo relatório “Heating with Hashes”.
“Esse mesmo clima atraiu uma indústria diferente ,data centers, que se beneficiam da redução do consumo de energia. Além disso, dos custos de infraestrutura associados às temperaturas mais baixas”, continuou a Marathon no relatório.
“A parcela de eletricidade consumida por data centers na UE é pelo menos o dobro da média global, com data centers representando cerca de 3% do consumo de eletricidade da UE, em comparação com 1,0-1,5% globalmente. Essas instalações intensivas em energia geram quantidades significativas de calor, criando uma oportunidade única para parcerias estratégicas com sistemas de aquecimento distrital.”
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