Em entrevista ao BlockTrends durante o evento Satsconf 2024 em São Paulo, Preston Pysh, comentou sobre o potencial de valorização da criptomoeda com o lançamento dos ETFs e a volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Antes de conceder a entrevista, Pysh palestrou em um dos painéis do evento. Ele é especialista em finanças e entusiasta de Bitcoin. Além disso, tem um podcast sobre o tema, e conta com mais de 200 mil inscritos.
Além disso, Preston opinou que os ETFs de Ethereum não fracassaram, apenas cumpriram seu objetivo principal de ser saída de liquidez para baleias como Vitalik. No que tange os ETFs de Bitcoin e Trump, para Pysh, são a combinação desses fatores que pode levar o preço do Bitcoin a ultrapassar a marca de 100 mil dólares em até 12 meses.
ETFs de Bitcoin ficaram maiores que de ouro, afirma Pysh
Pysh destacou que o lançamento dos ETFs de Bitcoin foi um sucesso sem precedentes em Wall Street. Superando até mesmo o lançamento dos ETFs de ouro, como o GLD. “Somente no primeiro ano, o volume de capital injetado nesse produto foi mais de dez vezes maior do que o registrado com o ouro”, afirmou.
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Ele também mencionou que grandes bancos, como o Goldman Sachs, não apenas oferecem o ETF IBIT para clientes. Mas também o mantêm em seus próprios balanços, indicando um forte interesse institucional no ativo.
Questionado sobre quem assumirá a liderança da SEC com a possível volta de Trump, Pysh mostrou-se incerto, e disse que ainda não é possível determinar. Apesar disso, ele afirmou que está confiante de que será alguém com uma postura favorável ao Bitcoin e aos ativos digitais.
“Será alguém pró-Bitcoin e com uma visão progressista sobre como esses ativos devem ser interpretados sob a legislação dos EUA”, declarou.
E o dólar digital?
Além disso, Pysh também comentou sobre o futuro da moeda digital do banco central dos EUA (CBDC) e a possibilidade de Trump barrar seu lançamento. O Republicano prometeu fazer isso durante sua campanha.
Ele sugeriu que, em vez de uma CBDC oficial, o mercado deve continuar a usar alternativas como o Tether, que já atua, de certa forma, como uma moeda digital lastreada no dólar.
Ele explicou que figuras como Howard Lutnick, líder do Cantor Fitzgerald, que detém a maioria das reservas em Tether, desempenham papéis estratégicos no círculo de Trump. O que pode indicar uma continuidade desse modelo.
Ao ser perguntado sobre o destino do ETF de Ether, Pysh foi direto ao apontar que a natureza do Ethereum, com sua quantidade de moedas variáveis e modelo de prova de participação (proof of stake), não atrai o mesmo interesse de Wall Street que o Bitcoin.
“Acredito que o ETF foi uma oportunidade para quem possuía grandes quantidades de Ethereum vender. Não vemos muitas pessoas falando sobre o Ethereum como a nova camada base de dinheiro ou reserva de valor global”, comentou.
Desse modo, em sua visão, o Ether ETF serviu como uma oportunidade de liquidez para investidores de grande porte se desfazerem de suas posições. Como o Vitalik Buterin, por exemplo.
Para Pysh, o futuro das criptomoedas parece promissor. Mas ele destaca que o Bitcoin, com sua escassez programada e modelo de prova de trabalho, continua sendo o favorito de investidores institucionais e entusiastas que o veem como uma reserva de valor sólida.
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