A Kodak deletou uma postagem que retratava a região de Xinjiang seu Instagram após ser reprimida por partidários do PCCh.
A Kodak deletou uma postagem de seu Instagram com fotos da região de Xinjiang, na China, onde o governo foi acusado de graves violações dos direitos humanos contra o povo Uigur, de maioria muçulmana, após ser reprimida por partidários de Pequim.
Desde 2016 o governo Chinês tem sido acusado de realizar práticas que violam os direitos humanos contra o povo de origem muçulmana. As acusações começaram após o surgimento de relatórios de grupos de direitos internacionais sobre abusos em massa contra o povo uigures e outras minorias étnicas.
Os relatórios detalham abusos, como detenção e trabalho forçado em campos de concentração, realização de abortos e controle de natalidade não consensual. Tais práticas levaram os EUA, o parlamento canadense e do Reino Unido a acusar Pequim de genocídio.
Pequim refutou essas afirmações, dizendo que seus “centros de treinamento vocacional” na região eram necessários para fornecer empregos e erradicar o terrorismo. Frequentemente, ataca declarações de governos ocidentais expressando preocupação com o tratamento dado às minorias étnicas.
A foto excluída apresentava o trabalho do fotógrafo francês Patrick Wack, que se dedicou a denunciar as práticas vigentes na região por meio de fotografias tiradas em Xinjiang entre 2016 e 2019. A coletânea será lançada em um livro da autoria do fotógrafo.
A Kodak tentou se distanciar do fotógrafo na terça-feira, após ser reprimida por partidários do PCCh se desculpando pelo “mal-entendido” e dizendo que “continuará a respeitar o governo chinês” e “se manterá sob controle”.
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