Em uma semana onde paira um medo geral de um colapso nos mercados dos EUA, seguido por uma recessão, o JPMorgan colocou lenha na fogueira e jogou gasolina por cima. O banco aumentou as chances de uma recessão nos EUA até o final do ano para 35%, conforme reportou a Bloomberg. O Bitcoin ignora, e avança mais de 2% acima de US$ 57.500.
Anteriormente, o banco havia estimado essas probabilidades em apenas 25%. O aumento de 10% vem de dados de desemprego, Banco Central do Japão que aumentou sua taxa de juros pela primeira vez em anos e mais.
Desse modo, eles observam que as pressões do mercado de trabalho mudaram substancialmente o cenário. O relatório de empregos de julho trouxe dados muito mais fracos do que os especialistas previam.
Apesar de teoricamente alegrar o mercado, visto que indicaria um o início de um afrouxamento na política monetária de juros, pode indicar que o país esperou tempo demais.
Em decorrência disso, os temores de recessão aumentaram e causaram pânico no mercado financeiro global no início desta semana. Agora, parece que as chances de esses temores se concretizar aumentaram no início de agosto.
O que rolou nos mercados?
No início da semana, após o medo tomar Wall Street, o mercado de ações do Japão teve sua pior perda em um único dia de todos os tempos. Enquanto o mercado de ações dos EUA perdeu US$ 2 trilhões em um enorme revés.
O Bitcoin também reagiu ao desespero, e levou um golpe de mais de 15% de queda entre sábado e a última segunda-feira. Apesar disso, a criptomoeda parece estar em movimento de recuperação no momento. Além disso, o iene, moeda japonesa, também observou sua maior e mais rápida recuperação em anos logo depois dos eventos.
Mas não bastou, o JPMorgan aumentou as chances de uma recessão em 2024 mesmo assim. O Goldman Sachs também aumentou sua probabilidade de recessão após os eventos da semana. A empresa elevou sua previsão em 10%, dando à economia uma chance de 25% de entrar em recessão nos próximos 12 meses.
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