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Economia

iPhone nos EUA pode custar mais caro do que no Brasil, pós tarifas de Trump

As tarifas estão elevando os custos de produção e importação de eletrônicos, como os iPhones da Apple, que são fabricados majoritariamente na China.

Pela primeira vez na história, comprar um iPhone nos EUA pode se tornar mais caro do que no Brasil. A inversão de papéis que reflete o impacto das novas tarifas globais impostas pelo presidente Donald Trump.

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Isso porque, as tarifas estão elevando os custos de produção e importação de eletrônicos, como os iPhones da Apple, que são fabricados majoritariamente na China.

Segundo análises recentes, o preço de um iPhone 16 Pro Max nos Estados Unidos pode chegar a US$ 2.300, o que equivale a cerca de R$ 13.570 com o dólar cotado a R$ 5,90. Já no Brasil, o mesmo modelo é vendido por R$ 11.999, segundo o site oficial da Apple Brasil.

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As tarifas de Trump e o impacto na Apple

No começo de abril, Donald Trump anunciou uma nova rodada de tarifas globais. Apelidadas de “Liberation Day Tariffs”, a medida tem como objetivo de reindustrializar os EUA e reduzir os déficits comerciais.

As tarifas incluem 34% sobre produtos chineses, onde a Apple fabrica a maioria de seus iPhones. E 25% sobre bens do México e Canadá, que também fazem parte da cadeia de suprimentos da empresa.

Especialistas estimam que o preço dos iPhones pode aumentar entre 30% e 40% se a Apple repassar os custos adicionais aos consumidores.

A Apple, que lançou um modelo mais acessível do iPhone em fevereiro de 2025 por US$ 599, pode ver esse preço subir para US$ 856 com um aumento de 43%, segundo a Forbes.

Já o iPhone 16 Pro Max, que atualmente custa US$ 1.599 nos EUA, pode chegar a US$ 2.300 (R$ 13.570, com o dólar a R$ 5,9), conforme a mesma análise. Esse aumento é principalmente impulsionado pelo fato de que 34,5% de todos os eletrônicos importados pelos EUA vêm da China. Incluindo componentes de iPhones, de acordo com o Departamento de Comércio dos EUA.

Brasil e demais países

Além disso, países como Malásia, Taiwan e Vietnã, que também fornecem peças para a Apple. Portanto, também enfrentam tarifas elevadas, como os 90% impostos ao Vietnã, conforme detalhado em postagens no X.
Preços no Brasil: Uma Comparação Surpreendente

No Brasil, os preços dos iPhones sempre foram notoriamente altos porque impostos elevados, como o ICMS, o PIS/COFINS e o Imposto de Importação, adicionam até 60% ao custo final, segundo a Receita Federal.

No entanto, a Apple Brasil vende o iPhone 16 Pro Max por R$ 11.999 no site oficial em 8 de abril de 2025, um valor que, pela primeira vez, pode ser inferior ao preço nos EUA após as tarifas de Trump.

Convertendo o preço projetado nos EUA (US$ 2.300) com o dólar a R$ 5,90, o iPhone 16 Pro Max sairia por aproximadamente R$ 13.570. Ou seja, R$ 1.571 mais caro do que o valor praticado no Brasil, que é de R$ 11.999.

Essa inversão é ainda mais significativa quando consideramos o modelo mais acessível lançado em fevereiro.

Nos Estados Unidos, o preço de US$ 856 (já com tarifas) equivale a cerca de R$ 5.050, considerando o dólar a R$ 5,90. Já no Brasil, o iPhone 15, um modelo comparável, custa R$ 4.499 na versão de entrada, segundo o site oficial da Apple Brasil. Apesar da diferença ser menor, ela reforça a tendência de que os EUA estão perdendo sua vantagem histórica de oferecer eletrônicos a preços mais baixos.

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