Em 2023, o aumento de fraudes e golpes com criptomoedas se tornou um problema alarmante no cenário global, segundo relatório do Federal Bureau of Investigation (FBI). De acordo com o relatório, o órgão recebeu mais de 69 mil queixas relacionadas a fraudes financeiras que envolviam criptomoedas, como Bitcoin, Ether e Tether.
O total estimado de perdas foi de mais de US$ 5,6 bilhões. Isso representa um aumento de 45% em comparação ao ano anterior. Apenas em 2023, o FBI contabilizou que aproximadamente 10% do total de queixas de fraudes e golpes financeiros envolvem criptomoedas.
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No entanto, o mais alarmante é que esses 10% das queixas representaram quase 50% do total de perdas financeiras. O relatório destacou que o uso de criptomoedas por criminosos se estende a diversas categorias de golpes, com destaque para os esquemas de investimento, que foram responsáveis por 71% das perdas associadas a criptomoedas.
Golpes envolvendo call centers, como fraudes de suporte técnico e de impersonificação de agências governamentais, representaram cerca de 10% dessas perdas. A análise por faixa etária revela que as pessoas com mais de 60 anos foram as mais afetadas, registrando perdas superiores a 1,6 bilhões de dólares.
Esse grupo, que geralmente apresenta menos familiaridade com as novas tecnologias, tornou-se o alvo principal de golpistas especializados em criptomoedas. Indivíduos entre 50 e 59 anos também apresentaram perdas significativas, totalizando mais de 901 milhões de dólares.
Como acontecem os golpes?
Grande parte das fraudes se desenvolve em plataformas de mídia social e aplicativos de mensagens. Nela, os criminosos estabelecem uma relação de confiança com suas vítimas, muitas vezes se passando por amigos ou mentores financeiros.
Desse modo, uma vez conquistada a confiança, esses golpistas induzem as vítimas a realizar investimentos em criptomoedas através de sites fraudulentos. A isca é oferecer retornos falsos e estimular novos depósitos.
Uma tática comum é permitir que a vítima retire pequenas quantias no início do esquema, reforçando a ilusão de legitimidade. No entanto, quando a vítima tenta sacar o montante total que “investiu”, toma conhecimento que precisa pagar taxas adicionais ou impostos, que nunca resultam na liberação dos fundos.
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