A gestora de US$ 5 bilhões, Bitwise, pode lançar uma nova tendência em breve no mercado de ETFs e Bitcoin dos EUA. A gestora solicitou para o regulador norte-americano a aprovação de um ETF que compila empresas com Bitcoin em caixa.
O número de empresas que compraram Bitcoin para alocar em suas reservas estratégicas neste ano foi considerável. Contudo, o movimento começou mesmo em 2020, com a empresa de tecnologia MicroStrategy sob liderança de Michael Saylor.
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Agora, uma ideia nova surgiu no mercado de ETFs: a Bitwise sugeriu o Bitwise Bitcoin Standard Corporations ETF, que busca compilar todas as empresas que seguiram o exemplo de Saylor e compraram Bitcoin, e não foram poucas. O ETF investirá em empresas que detém ao menos 1.000 unidades de Bitcoin em suas reservas estratégicas, de acordo com o pedido ao regulador desta quinta-feira (26).
As empresas detentoras de Bitcoin precisariam ter uma capitalização de mercado de pelo menos US$ 100 milhões, uma liquidez média diária mínima de pelo menos US$ 1 milhão e um free float público inferior a 10% para serem incluídas no ETF.
Comumente, os ETFs tradicionais normalmente atribuem peso às participações de ações com base nas capitalizações de mercado das empresas. Contudo, o fundo da Bitwise planeja atribuir peso às suas participações com base no valor de mercado das reservas de Bitcoin da empresa. Assim, limitado a um peso máximo de 25%.
Além disso, as compras seguem uma abertura regulatória gigante que desenrolou-se neste final de ano, nas novas regras da FASB. O FASB refere-se ao Financial Accounting Standards Board é uma organização norte-americana sem fins lucrativos. Foi criada para padronizar os procedimentos da contabilidade financeira de empresas cotadas em bolsa e não governamentais.
Conforme avalia Cauê Oliveira, analista do BlockTrends PRO, as novas regras do FASB legitimam o BTC em balanço de empresas utilizando contabilidade de valor justo.
A pioneira MicroStrategy
A MicroStrategy é a empresa que mais detém Bitcoin, e é a pioneira na adoção de Bitcoin, levanta capital por meio de notas conversíveis em ações, com cupom zero. Em seguida, com o dinheiro compra Bitcoin para colocar em suas reservas estratégicas.
Outras a seguiram, como Semler Scientific, a japonesa Metaplanet, a mineradora MARA, KULR Technology, LQR House e muitas outras.
A estratégia visa aproveitar a escassez da criptomoeda, e a proteção contra o dólar que pode oferecer. Ou seja, ao adicionar notas conversíveis na parte do passivo de sua balança, também coloca Bitcoin no ativo. A ideia, ao menos da MicroStrategy, é um ataque especulativo contra o dólar.
Ao atingir um prêmio de cerca de três vezes do Bitcoin, a MicroStrategy atraiu outras empresas a aderirem a mesma estratégia, da qual muitos apelidam de ‘Padrão Bitcoin’, ou em inglês ‘Bitcoin Standard’.
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