Em um movimento que reforça a crescente aceitação de criptoativos entre gestores tradicionais, o fundo Verde FIC FIM, do gestor símbolo da Faria Lima Luis Stuhlberger, agora detém 2,5% de seu patrimônio em Bitcoin, ou 49 bitcoins.
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Um patrimônio líquido (AUM) de R$ 1 bilhão bilhões, segundo dados do mais retorno, isso significa que o fundo detém aproximadamente 49 Bitcoins.
Portanto, a decisão de Stuhlberger, um dos nomes mais respeitados da Faria Lima, sinaliza uma mudança significativa na abordagem de fundos multimercado brasileiros em relação às criptomoedas. Especialmente em um momento em que o Bitcoin atinge novas máximas.
Contudo, para Glauco Cavalcanti, gestor sócio-fundador da BLP Oby Capital, isso não significa necessariamente que Stuhlberger tenha comprado a tese do Bitcoin intrinsecamente, e o mais importante, isso não importa.
“Sthulberg é um gestor macro e o Bitcoin está à disposição dos gestores macros de compor um portfólio que faça sentido no todo”, disse. “Se ele acredita ou não no ativo é irrelevante. Se acreditar pode ter uma posição um pouco maior por um tempo maior mas não necessariamente”.
Conforme explica Cavalcanti, Sthulberg é um estrategista macro, e o Bitcoin reage a eventos da economia mundial com uma certa previsibilidade.
“Ele tem à disposição um ativo muito líquido, transparente na formação de preço e que reage ao macro de uma maneira possivelmente previsível. Faz todo sentido usar independente das convicções dele quanto ao futuro do Bitcoin”, finaliza.
Contexto do Fundo Verde e de Luis Stuhlberger
O Verde FIC FIM, lançado em 1997, é um dos fundos de investimento mais emblemáticos do Brasil. O fundo é conhecido por sua estratégia multimercado e por superar consistentemente o CDI. Mesmo em cenários econômicos desafiadores.
Portanto, gerido por Luis Stuhlberger, fundador da Verde Asset Management, o fundo é um símbolo da Faria Lima, o epicentro financeiro de São Paulo. Stuhlberger, engenheiro formado pela Universidade de São Paulo e com mestrado em administração pela FGV, consolidou sua reputação com decisões pouco ortodoxas e uma abordagem analítica, muitas vezes antecipando tendências de mercado.
Nos últimos anos, o Verde já vinha sinalizando interesse em criptoativos. Em 2023, Stuhlberger trocou parte de suas reservas em dólar por cripto, uma decisão que, na época, gerou debates acalorados no mercado financeiro brasileiro.
“O Bitcoin é uma reserva de valor digital, e estamos vendo seu potencial como um hedge contra a instabilidade fiduciária”, afirmou ele na ocasião. Agora, com 2,5% do AUM alocado em Bitcoin – equivalente a R$ 936,86 milhões ou 2.120 Bitcoins –, o fundo reafirma sua aposta no futuro das criptomoedas ao menos para este momento.
Estratégia por Trás da Decisão
A alocação do gestor em bitcoins reflete a estratégia de Stuhlberger de diversificar o portfolio em um cenário de incertezas econômicas globais. Desde 2023, o Verde tem reduzido sua exposição a dólares e buscado ativos alternativos, como ouro e agora cripto.
Nota de atualização:
O fundo Verde FIC FIM, gerido por Luis Stuhlberger, na realidade tem patrimônio líquido (AUM) de R$ 6,75 bilhões, e não R$ 1,06 bilhão como informado anteriormente. Com 2,5% do AUM alocado em Bitcoin, o fundo detém 309 Bitcoins. Avaliados em aproximadamente US$ 32,4 milhões ao preço atual de US$ 105.000 por Bitcoin
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