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Filho do Secretário do Comércio dos EUA. Lutnick, levanta US$ 3 bilhões com Softbank e Tether para ‘imitar’ Strategy

O capital inicial será usado para estabelecer a nova empresa, que receberá os US$ 3 bilhões em Bitcoin dos investidores participantes.

O mercado de criptomoedas recebeu um impulso monumental com o anúncio de uma nova joint venture entre gigantes financeiros e tecnológicos. O projeto tem como liderança o filho do Secretário do Tesouro dos EUA, Brandon Lutnick. Seu pai, Howard Lutnick, além de assumir o cargo público neste ano sob indicação de Donald Trump também é fundador da Cantor Fitzgerald.

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Desse modo, os membros da joint venture (união de empresas) são: Cantor Fitzgerald, Tether, SoftBank e Bitfinex. E assim nasceu a 21 Capital, uma empresa pública que será lançada via SPAC (Special Purpose Acquisition Company) com um fundo inicial de US$ 3 bilhões em Bitcoin (BTC).

O projeto tem como objetivo replicar a estratégia de investimento em Bitcoin da MicroStrategy (agora Strategy). Para alguns analistas, o empreendimento sinaliza uma nova era de adoção institucional da maior criptomoeda do mundo.

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Parceria poderosa para um fundo ambicioso

De acordo com o post de Matthew Sigel, analista CFA, que cita um artigo do Financial Times, a 21 Capital será formada a partir de um veículo chamado Cantor Equity Partners, que levantou US$ 200 milhões em janeiro de 2025.

O capital inicial será usado para estabelecer a nova empresa, que receberá os US$ 3 bilhões em Bitcoin dos investidores participantes. Tether, a maior stablecoin do mundo, contribuirá com US$ 1,5 bilhão.

Enquanto SoftBank e Bitfinex, que compartilham a mesma empresa-mãe, aportarão US$ 900 milhões e US$ 600 milhões, respectivamente. Além disso, a 21 Capital planeja captar mais US$ 350 milhões por meio de um título conversível e US$ 200 milhões em uma rodada privada de equity para adquirir ainda mais Bitcoin.

O preço de referência para o Bitcoin na transação será de US$ 85.000 por moeda. O que significa que os US$ 3 bilhões equivalem a cerca de 35.294 BTC. Esse montante será convertido em ações da 21 Capital a US$ 10 por ação, dando aos investidores uma participação significativa na nova empresa.

Liderada por Brandon Lutnick, da Cantor Fitzgerald, a 21 Capital pretende seguir o modelo da Strategy. A empresa de Michael Saylor acumulou mais de 530.000 BTC ao longo dos anos, utilizando uma combinação de dívida e equity para investir na criptomoeda.

O papel de Masayoshi Son e a história da SoftBank com Bitcoin

A participação da SoftBank, liderada pelo visionário Masayoshi Son, é um dos pontos altos do projeto. Conforme detalhado no post de Sigel, Son, que já foi o homem que mais perdeu dinheiro na história durante o crash da bolha dot-com em 2000, está fazendo sua maior aposta em Bitcoin até agora com os US$ 900 milhões aportados.

Apesar disso, essa não é a primeira incursão de Son no mundo cripto. Em 2017, ele comprou cerca de US$ 200 milhões em Bitcoin perto do pico do mercado, mas vendeu meses depois, sofrendo uma perda estimada de US$ 130 milhões.

Mais recentemente, em 2025, a SoftBank investiu US$ 50 milhões na Cipher Mining, adquirindo 10,4 milhões de ações (3% da empresa) para apoiar o desenvolvimento de data centers de alta performance. Embora a negociação exclusiva para espaço de data center não tenha sido concluída.

Na visão de Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil a notícia é excelente. “A crescente confiança institucional nos ativos digitais, com a formação do consórcio reforça a tese de longo prazo do BTC como reserva de valor.

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