Glaidson Acácio dos Santos, o ex-garçom responsável por criar a “GAS consultoria” e conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, empresa que prometia 10% mensais de retorno ao investir em criptomoedas, estaria procurando partidos para se filiar e disputar as eleições deste ano.
Preso em Bangu 1, o ex-CEO da GAS, acusado de crime contra o sistema financeiro, ainda não foi julgado, e portanto não contraria a lei da ficha limpa.
Ações por todo o país que buscam o congelamento de valores detidos pela GAS, e mesmo por entidades como a igreja Universal, que teria recebido R$72 milhões do grupo, continuam rolando.
Após a prisão, movimentos por todo o estado do Rio de Janeiro, onde fica a consultoria, repercutiram, com investidores acusando a mídia de inviabiliza os negócios da GAS, e portanto, impedir os pagamentos.
Passeatas em favor de Glaidson e da GAS lotaram as ruas de Cabo Frio.
Na internet, vídeos onde o ex-garçom que se tornou CEO da companhia de investimentos, explica seus métodos, contam com milhares de comentários de apoio ao Faraó das Bitcoins com depoimentos pessoais que alegam “ter mudado de vida” em função dos retornos da empresa.
O caso chama atenção pelo volume movimentado, que chegaria a R$38 bilhões.
O valor é equivalente a todo volume de “importações” de cripto, segundo o Banco Central, com base em análise de contratos de câmbio fechados por empresas do setor.
A empresa operou por aí menos uma década, com crescimento exponencial nos últimos 2 anos, quando o retorno tentador atraiu milhares de investidores em busca de um complemento de renda na pandemia.
Segundo apuração do Ministério Público, porém, a empresa sequer investia em cripto como prometia, configurando um esquema Ponzi, onde os valores depositados por uma pessoa são direcionados ao pagamento de outra.
Os advogados de Glaidson negam as acusações.
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