Os principais clubes brasileiros já fazem parte do mercado de fan tokens. Entre os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro atual, 13 possuem ativos digitais. Nesse sentido, o Atlético-MG foi o primeiro a lançar o seu ticker, $GALO, em agosto de 2021.
A ideia é unir monetização com engajamento. Desse modo, aproximando cada vez mais clubes e torcedores, com a oferta de benefícios exclusivos e a possibilidade de valorização dos ativos.
A maior parte dos fan tokens utilizados pelos clubes brasileiros possibilitam cvertas regalias aos seus detentores. Como por exemplo, interações com jogadores dos seus times do coração, brindes exclusivos e visitas às dependências das instituições.
O Grêmio foi o último grande clube brasileiro a lançar sua moeda, a $IMORTAL. Nesse sentido, algumas oportunidades são dar a oportunidade de torcedores viajarem com o elenco para partidas fora de casa. Além disso, possibilitar aos tricolores viverem experiências ainda mais profundas com o time pelo fato de serem donos desses ativos.
Ativos digitais no esporte
Segundo Caio Barbosa, fundador e Co-CEO da Lumx Studios, startup especializada em conectar negócios à web3, o mercado de ativos digitais no esporte significam uma nova era na relação entre clubes e seus torcedores.
“A oferta tradicional, que proporciona aos torcedores acesso a jogos a preços reduzidos e descontos em produtos oficiais, continua gerando valor. No entanto, a emergência dos ativos digitais, mais precisamente dos fan tokens, tem o potencial de redefinir a maneira como os clubes interagem com sua base de fãs por meio de experiências ainda mais exclusivas”, analisa.
“Esses tokens não são apenas um item colecionável duradouro que pode ser guardado para sempre. Eles também oferecem uma série de benefícios exclusivos que vão muito além. Esses ativos digitais estão começando a desempenhar um papel crucial na transformação da experiência do torcedor. Desse modo, tornando-os parte integrante do ecossistema do clube”, disse o especialista.
O novo formato de relacionamento entre clubes e torcedores, não só aproxima as duas partes, como também gera oportunidades de investir em novos negócios, explica Barbosa. “além do potencial financeiro gerado pela venda dos fan tokens, esses ativos digitais permitem a exploração de novos mercados, como a organização de eventos exclusivos para detentores de tokens, a venda de itens exclusivos e a oferta de experiências inéditas, que superam as fronteiras de uma relação convencional entre clubes e torcedores”.
Em um panorama futurístico, ele acredita que o mercado de fan tokens dentro do futebol deve evoluir. Não somente, também deve se expandir à medida que outros setores, de uma forma geral, busquem conexões mais profundas com seus públicos.
“A tokenização é uma ferramenta poderosa para o engajamento do público, e acreditamos em seu crescimento contínuo e na evolução de suas aplicações. À medida que mais organizações reconhecem o valor do engajamento personalizado e da participação do público, o papel dos tokens continuará a se expandir e a se diversificar”, finaliza.
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