
O ex-senador democrata Bob Menéndez, que já criticou publicamente o Bitcoin, alegando que a criptomoeda era usada para lavagem de dinheiro e corrupção, recebeu condenação nesta quarta-feira (29) a 11 anos de prisão. O motivo da condenação é a maior ironia da história. Menédez aceitou subornos milionários em barras de ouro e dinheiro em espécie.
Portanto, por óbvio que a comunidade cripto não perdoou a ironia da notícia, e rapidamente já fez com que virasse um dos tópicos do dia. Menéndez, de 71 anos, usava sua influência no Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA para favorecer interesses estrangeiros. Em especial os governos do Egito e do Catar, em troca de pagamentos ilegais.
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Além da sentença de prisão, o ex-senador também enfrentará penas financeiras e restrições legais, sendo proibido de ocupar cargos públicos novamente. A investigação revelou que Menéndez e sua esposa, Nadine Menéndez, receberam subornos milionários que incluíam barras de ouro, um carro de luxo e meio milhão de dólares em dinheiro vivo.
Além disso, durante uma busca realizada em sua residência em Nova Jersey, agentes do FBI encontraram as barras de ouro escondidas em um cofre e diversas pilhas de dinheiro espalhadas por toda a casa, incluindo bolsos de ternos e até dentro de botas.
As evidências vieram por meio de uma operação que flagrou Nadine em um encontro com um funcionário do governo egípcio, onde a esposa do senador oferecia “serviços de influência”.
Comunidade cripto aponta hipocrisia
Desse modo, a condenação de Menéndez gerou um efeito bumerangue contra seu próprio discurso político. O ex-senador sempre foi um crítico ferrenho do Bitcoin, alegando que a criptomoeda era uma ferramenta para lavagem de dinheiro e que facilitava crimes financeiros.
Além disso, ele se opôs fortemente à adoção do Bitcoin como moeda legal em El Salvador, apoiando tentativas de impor sanções econômicas ao país e desincentivar sua política monetária baseada em ativos digitais.
No entanto, a ironia da sua condenação fez com que sua hipocrisia fosse rapidamente exposta pela comunidade cripto. Afinal, Menéndez acusava o Bitcoin de ser usado por criminosos, mas foi condenado exatamente por um esquema de corrupção que envolvia dinheiro físico e ouro. Os mesmos ativos que governos tradicionalmente utilizam como reserva de valor.
Por fim, vale trazer que para muitos entusiastas e especialistas, a notícia reforça o debate sobre o papel do Bitcoin na transparência financeira. Ao contrário do ouro e das cédulas físicas, o Bitcoin opera em uma blockchain pública e rastreável. O que permite que a verificação de todas as transações ocorram em tempo real.
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