O ex-diretor do Banco Central Tony Volpon defendeu a estratégia de alocar parte do portfólio em Bitcoin (BTC). Durante podcast do BlockTrends, com Renato Amoedo, Volpon explicou que as moedas fiduciárias podem perder valor, e Bitcoin é um hedge contra isso.
Volpon tem 30 anos de mercado financeiro, e já passou por bancos como Safra, Banco de Boston e Bank of América. Além disso, foi economista chefe na UBS no Brasil. Atualmente ele leciona na universidade de Georgetown, em Washington.
“Na verdade, se você olhar para todas as moedas fiduciárias, inclusive dólar americano, elas têm valor por causa do Estado que as apoia de várias maneiras”, diz.
O ex-diretor do Banco Central brasileiro inclusive premedita o argumento de valor da moeda com lastro em tributo. “O fato que essas moedas fiduciárias são algo que, se você tem um banco central mais ou menos bem gerido, eles conseguem segurar valor ao longo do tempo”, diz.
Apesar disso, existe o cenário onde a pressão fiscal sobre os Estados pode aumentar em função de fatores demográficos. O movimento pode dificultar a capacidade do Estado sustentar o valor da moeda fiduciária. Portanto, o Bitcoin pode ser uma proteção contra isso
“[Nesse cenário de pressão fiscal elevada] a capacidade desses Estados sustentarem suas moedas vai diminuir em relação ao mercado de dinheiro, mas também vai diminuir em relação ao preço”, explica.
O Bitcoin, por não ter controle de nenhum Estado, pode ser a proteção perfeita na visão de do ex-diretor do Banco Central Volpon. A criptomoeda aproveita de uma descentralização, e é livre dessas amarras. A escassez, que vem com o limite de 21 milhões de BTC, também é uma poderosa tese que afasta sintomas econômicos como a inflação. Confira o podcast na íntegra.
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