Muitos acreditam que o Bitcoin é antagônico ao sistema fiduciário tradicional. Estão certos, mas ainda assim existem alguns pontos de convergência. Um exemplo destes pontos são os investidores e entusiastas, que podem ser desde anarcocapitalistas até um ex-diretor do Banco Central que agora defende o Bitcoin.
Esse último exemplo tem nome e é Tony Volpon. Ele foi diretor da Área Internacional do Banco Central do Brasil entre 2015 e 2016. Hoje é professor da Georgetown University e um ávido conhecedor do Bitcoin.
Inclusive, Volpon irá discutir em live gratuita nesta quinta-feira (10) sobre qual é o papel do Bitcoin em um possível colapso do sistema financeiro tradicional. A discussão será em conjunto com Cauê Oliveira, analista de dados do Bitcoin, e promete ser bastante rico.
Mas como Volpon foi de uma entidade chave do sistema fiduciário para um entusiasta da criptomoeda?
Volpon tem 30 anos de mercado financeiro, e já passou por bancos como Safra, Banco de Boston e Bank of América. Além disso, foi economista chefe na UBS no Brasil. E é justamente por estar tão intrínseco no mercado tradicional que o ex-diretor do Banco Central entendeu a tese sobre o Bitcoin.
A criptomoeda, desde sua criação, oferece uma descentralização e independência do controle estatal que o tornam uma alternativa atrativa para proteger o patrimônio em um mundo cada vez mais economicamente instável.
Para ele, todo investidor deveria ter alguma aplicação em Bitcoin, e recentemente já afirmou por diversas vezes que estava “animado e comprado” na tese de que a vitória de Trump pode valorizar os criptoativos.
Portanto, o ex-diretor do Banco Central entende que o Bitcoin é uma proteção firme contra um dólar que se enfraquece a cada dia perante uma emissão de dívidas descontrolada dos Estados Unidos, por exemplo.
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