Existem pessoas que desafiam a ideia de Karl Marx, de que o acúmulo de capital é antagônico ao trabalho. Esse é o caso de Gummo, um hacker que aproveitou a era de ouro da mineração de bitcoins, ficou milionário e ainda trabalha das 9h às 17h todos os dias. A história de Gummo é de superação. Passou de um jovem órfão criminoso, ou black hat hacker, para um profissional da área da cibersegurança.
Órfão aos 12 anos, e com irmãos para cuidar, ele passou fome. Desse modo, Gummo teve que aprender rapidamente a conseguir alimento e dinheiro para suprir suas necessidades mais básicas.
Aos 15 anos, Gummo hackeava bombas de gasolina com ímãs de alto-falante, forjava cartões de crédito com tiras magnéticas usando uma máquina de linguagem ‘Bell & Howell Language Master’ e realizava ligações telefônicas gratuitas.
Contudo, antes de Gummo alcançar a riqueza, ele também enfrentou problemas legais, sendo preso por vender sinais piratas da DirecTV. Após sua prisão, ele o FBI o chamou para ajudar a capturar cibercriminosos. O convite levou o hacker a trabalhar para uma empresa chamada NDS.
Ele revela em um vídeo que, apesar de ter perdido sua fortuna inicial com os sinais piratas da DirecTV ficou milionário com Bitcoin. Ele foi contratado pelo dono da NDS para construir um supercomputador para minerar Bitcoins. Com isso, o hacker conseguiu minerar 170 mil bitcoins, cada uma valendo US$ 200 na época.
Hoje, Gummo afirma possuir uma fortuna de US$7 bilhões. Apesar disso, afirma que continua a trabalhar de segunda a sexta-feira apenas por prazer. “Sempre quis ter uma vida normal”, afirmou em entrevista.
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