Enquanto alguns brasileiros teorizam sobre Elon Musk planejar roubar o lítio do Brasil, o bilionário revelou nesta terça-feira (24) que tem intenção de investir na Argentina e colaborar com o desenvolvimento econômico do país.
Em sua rede social X, antigo Twitter, Musk comenta sobre seus planos. “Minhas empresas estão ativamente buscando formas de investir e contribuir com a Argentina”, afirmou Musk em uma postagem na rede social.
Musk tem boas relações com a Argentina de Milei, e entre os interesses está sim o lítio. Visto que a Argentina tem 27,5 vezes mais que o Brasil. O Brasil tem uma reserva de 800 mil toneladas, enquanto a Argentina tem 22 milhões de toneladas, segundo relatório mais recente.
Além disso, Musk mantém uma excelente relação com o presidente Javier Milei, que atualmente preside a Argentina. Ao contrário de sua relação no Brasil, onde Lula chama-o indiretamente de riquinho mimado.
Na teoria conspiracionista de muitos brasileiros de esquerda, o bilionário tem interesse no lítio do Brasil por ser um metal essencial para a fabricação do Tesla. Nesse mesmo conspiracionismo, as pessoas dizem que seu interesse em implantar internet de graça nas escolas públicas é para roubar esse minério do solo brasileiro.
Portanto, é óbvio que planejar a ruína de uma democracia para furtar suas riquezas em meio a uma grande manipulação global é muito mais estressante do que simplesmente pedir para seu amigo presidente Milei, que tem mais lítio ainda a oferecer que nós brasileiros.
Musk e Argentina
A Argentina é o quarto maior produtor mundial de lítio. Portanto, tornou-se um alvo de interesse para Musk, uma vez que o recurso é essencial para a fabricação de baterias usadas em veículos elétricos. Setor no qual a Tesla, uma das empresas do bilionário, é líder.
Musk já havia expressado anteriormente seu apoio ao presidente argentino, Javier Milei, elogiando suas políticas de livre mercado e incentivo à iniciativa privada. Em abril, o bilionário recebeu Milei em uma das fábricas da Tesla, em Austin, no Texas.
Enquanto isso, a Argentina vem registrando resultados econômicos positivos, com o oitavo superávit fiscal primário consecutivo em agosto, atingindo 899,66 bilhões de pesos (cerca de US$ 934,7 milhões). As políticas de austeridade adotadas pelo governo de Milei têm sido fundamentais para enfrentar a crise econômica do país.
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