Participe da
Comunidade Ícone Whatsapp
Economia

Em 2021 somente 1 ativo superou a inflação: o Bitcoin

Pelo terceiro ano consecutivo o retorno do Bitcoin supera ações e o ouro.

Uma incerteza sobre a Covid no início do ano, aliada a retomada desigual da economia e cadeias de suprimento em frangalhos, além de crise hídrica, alta de preço de combustíveis, e juros na mínima histórica fizeram de 2021 o ano com a maior a inflação desde a criação do Real em 1994..

A expectativa é de que o índice vá fechar o ano em torno de 10,4%, pouco acima de 2015, ano que o preço de combustíveis e energia elétrica também puxaram a inflação para acima dos 10%.

Embarque em mais de 150 horas de conteúdo exclusivo sobre o universo das criptomoedas e blockchain na Plataforma BlockTrends.

Com a renda fixa tendo começado o ano em 2%, nenhum investimento no ano superou portanto a inflação, com exceção do Bitcoin que bateu 75,05% de alta.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, deve terminar o último pregão do ano acumulando queda de 11,5%, se tornando a terceira pior bolsa do planeta no ano.

O ouro, tipicamente chamado de “hedge contra inflação”, caiu por volta de 4% em dólar.

No ano o Bitcoin ganhou em ambas as contas. Considerando o preço em dólar, subiu 61,99%.

Na prática, os efeitos da entrada de investidores institucionais ao longo do ano, como a Tesla, ou inúmeros hedge funds e até mesmo os conservadores fundos de pensão, puxaram a alta do ativo.

A criação de ETFs, como o brasileiro QBTC11, o segundo do mundo 100% bitcoin, e que estreou na Bovespa em junho, além de ETFs no Canadá e nos EUA, também puxaram o preço para as alturas.

O sonho de ver o Bitcoin atingindo $100K, porém, teve de ser adiado por tempo indeterminado. Na reta final do ano o ativo de fato sofreu um queda, mas surpreendeu ao não ser afetado por anúncios como a eleição de juros prevista para o começo de 2022.

No mercado de cripto, que saltou de $528 bilhões para $3 trilhões em 2021, o Bitcoin foi o ativo com maior retorno em termos absolutos, ocupando hoje ⅓ do mercado.

Feitos como a adoção do BTC por El Salvador também marcaram o ano, mostrando que a adoção do Bitcoin como meio de pagamento não é lá um bicho de sete cabeças como se imaginava antes (graças a adoção da Lightning Network).

Outro fato marcante foi a migração da mineração, antes concentrada na China e agora com forte presença dos Estados Unidos.

A mudança geográfica ajuda o Bitcoin uma vez que a matriz energética americana gera menores preocupações do que a chinesa, fortemente pautada em carvão.

Em tempos de ESG e preocupações do mercado com o impacto climático de investimentos, foi uma mudança positiva que apazigua uma narrativa crítica.

Para 2022, é esperado que novos países, fundos de investimento e de pensão, possam aderir ao ativo.

Melhorias regulatórias também devem ser votadas, com o Bitcoin se tornando mais “mainstream”.

Movimentos como as NFTs, também catapultar o número de usuários de cripto no mundo, que deve subir ainda mais, além dos 261 milhões atuais (ante 100 milhões no início do ano).

O ano de 2021 também foi o primeiro em que o Banco Central brasileiro anunciou números sobre o investimento de brasileiros em cripto, apontando para R$5,9 bilhões em entesouramento no ano.

Também veio do banco central, mais especificamente do diretor da instituição, a perspectiva de que os brasileiros devem possuir hoje algo em torno de R$250 bilhões em cripto.

Para 2022, com eleições no radar, a perspectiva aponta para um aumento na procura de ativos globais, como as Criptos.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com



Alguém lembrou de 50 centavos em BTC guardados em 2010. Agora valem US$3,3 milhões Por que o Bitcoin está caindo tanto nesta sexta-feira (12) Quanto valem as criptomoedas de Times Brasileiros Golpe faz investidores perderem R$1,3 milhão em 2 minutos em criptomoeda Criptomoeda ENA contraria Bitcoin e dispara 20% hoje