O governo de El Salvador, sob a liderança do presidente Nayib Bukele, anunciou a compra de 11 Bitcoin logo após o fechamento de um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um empréstimo de US$ 1,4 bilhão. A medida reforça a postura ousada do país em continuar acumulando Bitcoin, mesmo diante de pressões internacionais.
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Na última quarta-feira (18), o FMI e as autoridades salvadorenhas chegaram a um acordo preliminar sobre o programa de Facilidade de Financiamento Ampliado (EFF). O programa tem como objetivo apoiar a agenda de reformas econômicas do país.
Entre os principais pontos do acordo estão a implementação de um plano fiscal robusto e favorável ao crescimento. Busca também a melhora na governança e transparência.
O FMI destacou que o uso do Bitcoin pelo setor público será limitado, enquanto a aceitação no setor privado permanecerá voluntária. O acordo ainda precisa de aprovação do Conselho Executivo do FMI, mas busca ser um passo importante para estabilizar a economia do país.
Mesmo com as ressalvas do FMI sobre os riscos associados ao Bitcoin, o governo salvadorenho segue firme em sua estratégia de adoção da criptomoeda. Desde o início da política, El Salvador vem acumulando 1 Bitcoin por dia, e há expectativas de que essa taxa de aquisição possa aumentar no futuro.
El Salvador foi o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda legal em 2021. Na época foi uma decisão que gerou reações mistas no cenário internacional, principalmente negativas do FMI.
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