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Eike Batista se rende ao Bitcoin. “Está na hora de abraçar esse mundo”

Batista, que fez fortuna com suas empresas de energia e mineração como OGX e alguns acordos paralelos com Sérgio Cabral, disse que passou a estudar mais profundamente o tema.

O empresário Eike Batista, que já figurou entre os homens mais ricos do Brasil, surpreendeu ao declarar publicamente sua mudança de visão sobre o Bitcoin. Em um vídeo publicado no Instagram, o ex-bilionário que foi condenado por participar da Lava Jato, revelou que se rendeu ao Bitcoin.

Portanto, após “anos de ceticismo em relação às criptomoedas”, agora afirma que enxerga o ativo digital como uma reserva de valor com potencial para transformar o sistema financeiro global.

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“Confesso que, no início, eu não tinha muita confiança no Bitcoin e nas criptomoedas”, admitiu Batista. Para ele, a falta de um lastro físico era um dos principais fatores que o afastavam do setor. “Sou um empresário do mundo real, construo coisas de tijolo, cimento, portos, geração de energia”, explicou.

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Batista, que fez fortuna com suas empresas de energia e mineração como OGX e alguns acordos paralelos com Sérgio Cabral, disse que passou a estudar mais profundamente o tema. Portanto, assim percebeu que o grande diferencial das criptomoedas está na tecnologia que as sustenta. Ele mencionou a tokenização como um caminho inevitável para os mercados financeiros.

“O que eu enxergo no Bitcoin é que ele pode desarbitrar as bolsas de valores”, disse. Para ele, a tecnologia blockchain permitirá um modelo de “crowdfunding via tokenização”, onde os investidores terão mais segurança e controle sobre seus ativos. “Seu token é 100% seu, a não ser que você perca”, brincou.

Bitcoin como reserva de valor frente a um mundo de excessos

Além disso, outro fator que fez Batista mudar de ideia é o limite fixo de emissão do Bitcoin. Ele destacou que, em um cenário de crescente endividamento global, a criptomoeda se destaca como um ativo escasso e confiável. “Vivemos num mundo de excessos. O Japão tem uma dívida quase três vezes o PIB. A China também tem uma dívida acima de 200% do PIB”, comparou.

Para ele, moedas fiduciárias são continuamente desvalorizadas por políticas monetárias expansionistas. Por outro lado, o Bitcoin se mantém como um “valor garantido absoluto”. “Muita gente quer colocar dinheiro num ativo que tem disponibilidade limitada”, afirmou.

Adoção institucional e a inevitabilidade do Bitcoin

Ademais, o empresário também citou a crescente adoção do Bitcoin por grandes instituições financeiras como a BlackRock. Com um mercado que já ultrapassa os US$ 2 trilhões, Batista acredita que não há mais como ignorar a criptomoeda. “Ninguém quer ficar de fora desse compra-venda, compra-venda. O ser humano gosta de negociar”, destacou.

A nova geração, segundo ele, é um fator determinante para essa tendência. “Tem uma geração nova que adora essa criação de valor instantânea, na semana. Então, é meio difícil ir contra toda essa maré.”

Ao final do vídeo, Eike Batista deixou claro que sua postura em relação ao Bitcoin mudou completamente. “Para mim, a razão principal é que tem um volume limitado de Bitcoin. Então, está na hora de abraçar esse mundo aí do Bitcoin”, concluiu.

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