A maior atualização da rede Ethereum até então, o The Merge, aconteceu no dia 15 de setembro de 2022. Há exatamente dois anos e um dia. Contudo, o preço da criptomoeda nativa da blockchain, o Ether, atingiu seu nível mais baixo em três anos em relação ao Bitcoin (BTC).
Desde 2021 o preço do Ether não via uma desvalorização tão grade em comparação com a maior criptomoeda do mercado. O ETH/BTC chegou a negociar na faixa de 0,03 BTC pela primeira vez em 3,5 anos. Uma queda de 53% desde o Merge em setembro de 2022.
A atualização The Merge foi responsável por alterar a forma como a rede Ethereum valida as transações em blockchain. Ou seja, antes do The Merge, o algoritmo de consenso (mecânica em que os validadores entram em acordo sobre os blocos) era igual ao do Bitcoin. Proof of work, ou prova de trabalho.
Após a atualização, o Ethereum passou a ser uma rede proof of stake, ou prova de apostas. Atualmente, após a atualização, os usuários que quisessem participar da validação das transações devem travar Ether em protocolos que asseguram a rede.
Segundo a Farside Investors, as saídas de ETFs de Ether somam valores consideráveis, e isso pode estar contribuindo para a performance negativa do token.
Até 15 de fevereiro, os ETFs representavam cerca de 75% dos novos investimentos em Bitcoin, que haviam superado a marca de US$ 50.000. Desde o seu lançamento, os ETFs de Ether nos Estados Unidos registraram saídas líquidas negativas de US$ 581 milhões.
O ETF de Ether da Grayscale foi responsável pela maior parte dessas saídas, com um valor de US$ 2,7 bilhões, segundo dados da empresa.
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