A reeleição de Donald Trump, no dia 5 de novembro, movimentou o mercado financeiro de formas bastante interessantes. Entre as reações, é possível ver a alta do Bitcoin, e de outras criptomoedas, e a queda de ativos como o ouro e a própria empresa de Trump (DJT). Incrívelmente, um dos destaques foi o desempenho surpreendente do Dogecoin (DOGE).
A criptomoeda meme de cachorro registrou uma valorização de 95% no período, e agora tem um valor de mercado de US$ 56,7 bilhões. Essa alta expressiva superou com folga a disparada de 39% das ações da Tesla (TSLA), empresa de Elon Musk, e de 67% da Coinbase (COIN), maior plataforma de negociação de criptomoedas nos EUA.
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Mesmo que a Coinbase, em termos de downloads, ultrapassou a Vemno e se classificou como o quarto maior aplicativo de finanças de IOS nos Estados Unidos. Apesar disso, Dogecoin ainda supera a Coinbase, e até mesmo o Bitcoin, que disparou 27% no mesmo período.
Outros setores que se beneficiaram incluem bancos, que cresceram 12%, e empresas de pequena capitalização, com uma alta de 7,8%. O índice S&P 500 apresentou um aumento mais modesto, de 3,8%, enquanto o dólar americano valorizou-se em 2,1%.
Por outro lado, alguns ativos e setores apresentaram quedas significativas. Os títulos do Tesouro de longo prazo recuaram 0,8%, enquanto as ações internacionais e a Trump Media caíram 1,3% e 1,6%, respectivamente.
Os ativos relacionados à China e o ouro registraram quedas de 3,6% e 4,4%, respectivamente, e o petróleo recuou 5,1%. A volatilidade, medida pelo índice VIX, caiu 27%, refletindo uma diminuição na incerteza do mercado após a eleição.
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