Uma mudança inusitada na logo do Twitter, substituída por um cachorro da raça shiba inu (símbolo da criptomoeda Dogecoin), fez a cotação do token disparar 35% em apenas 30 minutos, conforme o gráfico abaixo.
Após a alta, a Dogecoin passou a valer R$54 bilhões, um valor que significa uma fração dos R$242 bilhões registrados em 2021, quando a criptomoeda queridinha de Elon Musk chegou a subir 6000%.
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O valor de mercado do criptomeme equivale ao de empresas como a B3, dona da bolsa de valores brasileiras, além de superar outras companhias tradicionais por aqui, como a JBS.
Criada em dezembro de 2013, a altcoin logo se tornou popular, não pelo conceito em si, mas pela praticidade do uso. Com uma mineração de bilhões de doges todos os anos (ao contrário da mineração do Bitcoin que visa deflação), a Doge tem um valor praticamente irrisório e, até janeiro de 2021, menor que 1 centavo por unidade, tornando-a uma maneira simbólica de presentar alguém na internet por um comentário ou conteúdo que seja interessante.
Apesar de ser uma cripto idealizada como meme, a Doge também já se envolveu em causas sérias, como projetos de crowdfunding para apoiar a equipe olímpica de Bobslead da Jamaica nas olimpíadas de inverno, ou projetos para levar água a uma comunidade no Quênia.
A mudança atual no Twitter ocorre em meio a um processo de US$258 bilhões sofrido por Musk.
Na última sexta-feira Elon Musk pediu a um juiz em Nova York para encerrar o caso no qual é acusado de manipulação de mercado por “investidores” de Dogecoin.
No processo, os “investidores” argumentam que os tweets de Musk levaram a altas e baixas no preço, configurando manipulação deliberada dado o alcance do empresário na rede social.
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