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Economia

Diretores do FED começam a se preocupar com a inflação em alta

A minuta da última reunião do Federal Open Market Committee (FOMC), comitê responsável por reger a Política Monetária adotada pelo FED, aponta divergências entre seus membros. De acordo com a ata, oficiais do Federal Reserve podem antecipar alta nos juros caso haja necessidade. Membros do Federal Reserve (FED) estão discutindo a possibilidade de antecipar um […]

A minuta da última reunião do Federal Open Market Committee (FOMC), comitê responsável por reger a Política Monetária adotada pelo FED, aponta divergências entre seus membros. De acordo com a ata, oficiais do Federal Reserve podem antecipar alta nos juros caso haja necessidade.

Membros do Federal Reserve (FED) estão discutindo a possibilidade de antecipar um potencial tapering monetário, processo utilizado quando um Banco Central opta por reduzir a velocidade da emissão de moeda.

Apesar do discurso oficial de Jerome Powell, presidente do FED, indicar que o Banco Central norte-americano não deve aumentar a taxa de juros até o final de 2023, minutas divulgadas da última reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) indicam um tom mais conservador na condução da política monetária nos Estados Unidos.

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Tal como o COPOM, o FOMC é o comitê responsável por definir os rumos da política de juros no país. Segundo a minuta divulgada pela autoridade monetária americana, diversos integrantes do comitê externalizaram preocupação à luz dos novos dados referentes à inflação. Ainda de acordo com a minuta, essa preocupação pode e deve apressar um enxugamento da Base Monetária.

O discurso, porém, ainda é muito alinhado ao de Powell, já que integrantes do comitê deixaram claro o otimismo com a retomada econômica. A ata da reunião, por exemplo, reforça que apenas haverá mudança na condução da política monetária após uma substancial melhora na economia do país.

Inflação nos EUA

Após subir 0,6% em maio, o Consumer Price Index (CPI), principal índice de inflação norte-americano, já acumula alta de 5% nos últimos 12 meses, o mais severo registro desde a Crise do Subprime, em 2008.

No entanto, Oficiais do FED permanecem com a narrativa de que o atual desconforto inflacionário é temporário e atribuído à disrupções e estrangulamentos na cadeia de abastecimento. Segundo a tese, a maior parte da inflação americana se deve apenas ao retorno assíncrono da atividade econômica no mundo inteiro.

De acordo com a minuta, os integrantes do FOMC já esperavam que a inflação fosse superior a 2% no curto prazo, especialmente por causa da alta nos preços da energia, dos combustíveis e demais commodities.

Mesmo com o tom otimista, o núcleo do Personal Consumption Expenditure (PCE), um dos índices de inflação mais observados pelo FED, já acumula a maior alta desde 1992, após subir 0.5% em maio.

Ainda segundo a minuta, as incertezas em torno das perspectivas econômicas têm se elevado. “É muito cedo para tirar conclusões robustas sobre os caminhos do mercado de trabalho e da inflação”, concluiu a ata.


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