O Bitcoin surgiu junto de uma ideia: ser uma moeda de pagamento e reserva de valor por sua natureza escassa. Contudo, cada vez mais a rede ganha mais utilidade, e caminha para ser algo muito maior. A Tether, maior emissora de stablecoins do mundo, anunciou que o USDT, sua stablecoin lastreada em dólar, será totalmente funcional na rede Bitcoin.
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Além disso, a stablecoin vai poder transitar pela Lightning Network, uma solução de escalabilidade para a criptomoeda. O anúncio saiu da boca do próprio CEO da empresa, Paolo Ardoino, durante uma conferência sobre Bitcoin realizada em El Salvador.
Confira o Podcast BlockInsider com Paolo Ardoino, CEO da Tether:
A integração representa um marco significativo tanto para a Tether quanto para o Bitcoin, unindo dois dos maiores pilares da economia cripto.
Com um valor de mercado superior a US$ 139 bilhões, o USDT atua como um meio de pagamento estável e como ponte entre o setor financeiro tradicional e o universo das criptomoedas. Agora, essa liquidez estará disponível na rede do Bitcoin, impulsionando sua adoção.
Bitcoin e Tether: novas possibilidades
Apesar de ser a maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin enfrenta desafios para atrair usuários diretamente para sua rede principal, uma vez que sua arquitetura original não foi projetada para suportar aplicações descentralizadas (dApps) ou transações rápidas em grande escala.
Portanto, para resolver essa limitação, a Lightning Network vem sendo desenvolvida como uma solução de segunda camada. A tecnologia oferece transações instantâneas e com baixas taxas por meio de “canais”.
Ou seja, são canais de pagamento que funcionam fora do Bitcoin, algo que evita uma dependência de escalabilidade da rede. Em seguida, quando o as partes acabam de negociar, fecham o canal, e as transações são gravadas na rede.
Desse modo, a integração permitirá que o USDT opere dentro do ecossistema Bitcoin, utilizando a Lightning Network para oferecer transações mais rápidas e baratas. Esse avanço foi possível graças à infraestrutura desenvolvida pela Lightning Labs, empresa que lidera o desenvolvimento da rede Lightning.
“Hoje marca uma nova era para as stablecoins”, declarou Elizabeth Stark, CEO da Lightning Labs. “Milhões de pessoas agora poderão usar a blockchain mais aberta e segura para enviar dólares globalmente. Tudo se resume ao Bitcoin”, acrescentou.
Atualmente, o USDT já está disponível em 17 redes blockchain diferentes, incluindo Ethereum e Solana. No entanto, essa será a primeira vez que a stablecoin fará uma integração de maneira funcional ao Bitcoin, permitindo que usuários movimentem fundos de forma instantânea e com custos reduzidos.
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