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CVM olha para derivativos de criptomoedas com carinho e ano que vem pode haver novidades, afirma diretor

Maeda disse que esse é sim um tema latente na Comissão. “A gente tem recebido consultas de participantes de mercado e, provavelmente, o Colegiado deve ser instado a se manifestar sobre esse assunto.”

Em entrevista ao BlockTrends Daniel Maeda, diretor da CVM, falou um pouco sobre o mercado de derivativos cripto no Brasil. A conversa, que aconteceu durante a Digital Assets Conference, organizado pelo Mercado Bitcoin, foi no contexto da novidade que a CME Group anunciou também no evento.

Conforme noticiou o Cointelegraph, a maior bolsa de derivativos do mundo lançou o primeiro contrato de Bitcoin com liquidação semanal. O Bitcoin Friday Futures é um contrato semanal com data de liquidação às sextas-feiras. Ao diretor da CVM, o BlockTrends perguntou se a novidade abre espaço para derivativos cripto no Brasil de forma mais ampla, que hoje não é tão liberal quanto nos EUA, por exemplo.

Maeda disse que esse é sim um tema latente na Comissão. “A gente tem recebido consultas de participantes de mercado e, provavelmente, o Colegiado deve ser instado a se manifestar sobre esse assunto”, disse.

“Óbvio, como CVM, a gente tem lá nossas preocupações e questões para entender se estão direcionadas. Mas, obviamente, é do nosso interesse analisar o que surgir, verificar se essas preocupações são atendidas, ser feito de uma forma organizada. […] É de todo o nosso interesse ampliar o leque de alternativas. Porque na prática o efeito é esse, para os investidores”, afirmou.

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Ano que vem trará novidades

Ao discorrer sobre o que falta, ou o que faria a CVM permitir que corretoras cripto possam oferecer derivativos de ativos digitais, Maeda disse que naturalmente seria primeira a regulação do ativo em si. “Acho que havendo uma chancela da CVM para a oferta do produto em si, aí, obviamente, isso aparecer na plataforma dos intermediários é um passo natural”, afirmou.

Conforme disse, não é uma discussão simples, e deve levar bastante tempo. “É lógico que a gente trata esse assunto com bastante prioridade na CVM, como todo mundo percebe. A gente deve ter alguma coisa no médio prazo para o ano que vem”, revelou. “Acho que afirmar esse ano é ser ambicioso demais. Mas para o ano que vem a gente deve ter alguma coisa”, finalizou.

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