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‘Crypto mom’, da SEC, diz considerar resgate de ETFs de Bitcoin…em Bitcoin

O resgate “in-kind” é a prática de resgatar um ETF, não com dinheiro, mas com o ativo subjacente.

Em entrevista desta terça-feira (3), a reguladora Heister Pierce, também conhecida carinhosamente como “Crypto mom” (mãe cripto) pelo mercado, afirmou considerar permitir o resgate “in-kind” dos ETFs de Bitcoin dos EUA.

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O resgate “in-kind” é a prática de resgatar um ETF, não com dinheiro, mas com o ativo subjacente. Ou seja, no caso de um ETF de Bitcoin o cotista poderia resgatar o dinheiro em Bitcoin. Como uma exchange, que oferece saques on-chain.

Conhecida por sua postura pró-cripto, Peirce argumenta que a medida tornaria os ETFs mais eficientes e atrativos, eliminando custos fiscais associados à conversão de ativos em dinheiro.

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In-kind é o próximo passo em ETFs de Bitcoin

A iniciativa, que já conta com apoio de gigantes como BlackRock e ARK Invest, pode transformar o mercado de ETFs de Bitcoin e impulsionar a adoção institucional do criptoativo. Muitos especialistas afirmam que o resgate “in-kind” é o próximo passo na evolução dos ETfs de Bitcoin.

Hoje, quando um investidor resgata cotas de um ETF, o fundo vende os Bitcoins para pagar em dinheiro. O que pode gerar custos fiscais e ineficiências operacionais.

Portanto, com a redenção “in-kind”, os investidores receberiam o Bitcoin diretamente, eliminando a necessidade de conversão e reduzindo o impacto tributário. Hester Peirce, em entrevista, destacou que essa mudança “tornaria o sistema mais eficiente e menos custoso em termos de impostos”.

Ano passado, durante uma entrevista à Coinage Media, ela destacou que permitir que os emissores de ETFs criem produtos que atendam melhor aos investidores, e reduzam os desafios operacionais, é fundamental.

“Como você pode permitir que as pessoas criem produtos de uma forma que seja mais útil para os investidores nesses produtos?”, perguntou Peirce. Portanto, ela já sugeria uma mudança em direção à inovação orientada pelos investidores.

A proposta não é nova, como pode ser observado. Grandes players do mercado, como BlackRock e ARK Invest, já haviam solicitado à SEC a permissão para redemptions “in-kind”. No início de 2025, a BlackRock propôs ao Nasdaq um modelo para seu iShares Bitcoin Trust que permitiria essa modalidade. A justificativa da proposta também foi a mesma que Heister defendeu, simplificar operações e minimizar custos.

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