Criado em 2004, o empréstimo consignado se tornou um nicho importante para os bancos brasileiros. O baixo risco de inadimplência, dado que o recurso é descontado diretamente do benefício (previdenciário ou salário do funcionário público e privado), levou os bancos a embarcarem na ideia.
Para os aposentados ou trabalhadores que se enquadram na modalidade, as taxas de juros de 1,6% ao ano, na média, soam mais interessantes do que a média do crédito pessoa física, em 7,9% ao mês.
Apenas nos últimos 2 anos, em meio a pandemia, o crédito consignado atingiu uma carteira de R$513 bilhões, alta de 30% com relação a 2019.
A facilidade de liberação do crédito agora deve chegar aos beneficiários do Auxílio Brasil, segundo planos do governo.
A expectativa é de que a nova modalidade comece a ser válida entre os dias 25 e 31 de Agosto.
Com a medida, beneficiários do auxílio poderão tomar empréstimos cujas parcelas atinjam até 40% do valor do benefício.
Em alguns casos, é possível encontrar opções de empréstimo na modalidade com taxas de juros de 5,85% ao mês, o que representa quase 100% ao ano.
Para o presidente do Bradesco, Octavio de Larari, porém, o empréstimo não deve ser considerado pelo banco, uma vez que se trata de um empréstimo com juros feito para pessoas em situação vulnerável.
Outros bancos, como o C6, Itaú e Santander também tem negado participar da modalidade. Na prática, o risco de imagem para a instituição e o baixo potencial de retorno, tem afastado bancos maiores, mantendo a linha disponível em financeiras e bancos menores.
Outras instituições, como o Banco Pan, devem participar.
O presidente Jair Bolsonaro pretende se reunir com a Febraban, Federação Brasileira dos Bancos, para fazer um apelo em torno dos juros cobrados.
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