A internet parou, literalmente, com a notícia sobre a Microsoft nesta sexta-feira (19). Isso porque, uma falha técnica no software centralizado da CrowdStrike provocou uma pane global, afetando diversos setores, incluindo aviação, ferrovias e mídia. Os críticos do Bitcoin argumentam ferrenhamente que um problema na internet afetaria o Bitcoin de maneira catastrófica. Erraram.
O problema, que já ganhou título de pior crash ciberético até então, fez com que computadores Windows exibissem a temida “Tela Azul da Morte” (BSOD). Em outras palavras, o crash interrompeu serviços e negócios ao redor do mundo.
A CrowdStrike, uma das principais empresas de cibersegurança, reconheceu a falha na sexta-feira. A empresa atribuiu os crashes ao seu software Falcon Sensor, projetado para proteger sistemas contra ameaças cibernéticas.
A empresa garantiu aos usuários que suas equipes de engenharia estão trabalhando ativamente para resolver o problema. A pane teve um efeito dominó, impactando várias plataformas e empresas, incluindo Sky News, serviços de emergência 911 no Alasca, Amazon Web Services, Instagram, eBay e ADT, entre outras, em todo o mundo.
Apesar disso, o Bitcoin continuou a produzir blocos. A criptomoeda ainda religiosamente produz um bloco de informação após o outro a cada mais ou menos 10 minutos. A criptomoeda usa o seu próprio tempo, denotativamente falando. A verificação de transações acontece em uma cadeia, com uma organização precisa.
Ela não necessita de um padrão de fuso horário para verificar transações. Portanto, esse é um dos motivos por que há 10 anos, o Bitcoin funciona em 100% do tempo, sem falha alguma. Além disso, desde sua criação, há 15 anos, ele funcionou 98.89% do tempo.
Descentralização
Também vale dizer que sua natureza descentralizada previne um efeito dominó. Ou seja, se uma cópia, ou um nó validador, for apagado existem centenas espalhados pelo mundo. Já no caso da Microsoft não é bem assim. A pane na internet da Microsoft causou danos tão abrangentes, em parte, devido à natureza centralizada da tecnologia da CrowdStrike. Em outras palavras: caiu um, caiu todos.
Esse modelo visa oferecer às organizações visibilidade abrangente, aplicação de políticas consistentes e detecção e resposta coordenada a ameaças em toda a infraestrutura de TI a partir de uma plataforma unificada.
A pane afetou o setor de aviação, grandes companhias aéreas dos EUA, como American Airlines, Delta Airlines e United Airlines, suspenderam voos devido a problemas de comunicação.
A Administração Federal de Aviação (FAA) não comentou a situação. A Sky News e outras emissoras também enfrentaram períodos de inatividade, destacando o impacto generalizado da pane.
No Reino Unido, a interrupção afetou bancos, companhias aéreas e empresas de mídia, incluindo a Bolsa de Valores de Londres. Problemas semelhantes foram relatados na Austrália, onde bancos, supermercados e emissoras como a Australian Broadcasting Corporation enfrentaram desafios operacionais.
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