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Blockchain

Como a Funai pretendia gastar R$45 milhões numa criptomoeda indígena

Parte do ministério da cidadania, a Fundação Nacional do Índio lançou em 2018 um edital para criar, em parceria com a UFF, uma criptomoeda para os povos indígenas.

Parte do cotidiano de empresas como PayPal, Visa ou Mastercard, a ideia de ampliar a adoção de criptomoedas tem demandado investimentos e novos produtos quase que diariamente.

Em 2018, porém, a FUNAI, Fundação Nacional do Índio, se juntou a UFF, Universidade Federal Fluminense, para um projeto pouco usual: criar uma criptomoeda indígena.

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A despeito do crescimento da adoção de Criptos no mundo, que saiu de 100 para 221 milhões de usuários ao longo de 2021, o processo pretendido por parte da Funai era voltado para “ampliar o comércio e as possibilidades entre povos indígenas”.

Lançado ainda no final do governo Temer, o projeto foi cancelado pela ministra Damares Alves.

A UFF, responsável pela cooperação, alega que o projeto envolvia outras áreas, e que a criptomoeda em si era apenas parte da demanda de R$44,9 milhões.

Na descrição feita pela universidade consta, por exemplo, a ideia de utilizar a tecnologia blockchain para atestar a origem de produtos oriundos de terras indígenas, permitindo geração de renda e atestando, por meio de uma plataforma, o envolvimento de comunidades indígenas no produto.

Por parte da criptomoeda em si, a universidade alega se tratar de um meio para permitir que as comunidades indígenas ampliem o comércio entre si, utilizando uma moeda social, uma prática comum no país em exemplos como o “banco palmas”, em Fortaleza.

Ao criar uma moeda paralela, cuja aceitação se dá a nível micro, cria-se um vínculo na comunidade, aumentando o comércio local.

Ainda assim, a ideia de criar uma criptomoeda centralizada, financiada com recursos públicos e dependente de um órgão regulador é, no mínimo, fora do padrão.

O uso da tecnologia blockchain em projetos indígenas, ou que envolvam desmatamento, porém, não é uma ideia nova.

JBS e Marfrig possuem metas de zerar o desmatamento ilegal ao longo da sua cadeia produtiva em 2025 e 2030 respectivamente.

Nos balanços, publicados anualmente pelas companhias, o uso de uma Blockchain para registrar a atividade ao longo da cadeia, é parte substancial do processo.

No setor financeiro, o BNDES também se utiliza de tecnologia similar para rastrear os recursos envolvidos no Fundo Amazônia, que destina recursos para o combate ao desmatamento.

De maneira simplificada, a tecnologia blockchain permite que se registre de maneira imutável, eventos que ocorram ao longo de uma cadeia, como a produção pecuária, ou eventos financeiros.

Tokens, chamados de “oráculos”, fazem inputs de informações como imagens de Satélite, por exemplo, para conferir e validar as informações.

No caso da Funai, porém, o projeto se tornou um símbolo. Seja do que não fazer com dinheiro público, ou como não desenvolver um projeto envolvendo Blockchain e cripto.

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