Uma reunião entre donos de bancas de jornal, a Panini, empresa responsável pelos álbuns de figurinhas da Copa do Mundo e a secretaria de comércio da Argentina se reuniu para debater a crise no setor.
A falta de pacotes de figurinhas no país, que tem 2 copas do mundo e conta do Lionel Messi na seleção, tem causado revolta.
Mercados paralelos também estão sendo impulsionados. Segundo os donos de bancas de jornal, a empresa responsável estaria ainda favorecendo postos de gasolina e supermercados na distribuição, fato que gera revolta entre os próprios vendedores.
Enquanto o álbum viu uma alta de 1200%, o preço das figurinha saltou cerca de 900%, já o salário mínimo, subiu 384% no período.
Na prática, um salário mínimo em 2018 comprava 200 álbuns da Copa, conta 73 hoje. Já em figurinhas, o poder de compra saiu de 663 pacotes para cerca de 319.
A empresa responsável alega que a escassez não possui relação com a inflação, que atinge 78% no país, e cuja previsão é de chegar a 92% no ano, ainda assim, os preços seguem afastando o consumidor.
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