Mesmo com suas temperaturas altíssimas, o Texas tem se tornado o centro das atenções da indústria de mineração global. Com energia barata atrelada a fontes renováveis e uma regulamentação amigável, o Texas se tornou a Meca dos mineradores de bitcoin.
A princípio, o Texas parece um destino inviável para mineradores de bitcoin, as altas temperaturas levam o senso comum a compreender que é inviável manter placas de mineração funcionando neste ambiente. Mas para a indústria de mineração, combater essa adversidade compensa perante a possibilidade de obter energia a um custo baixíssimo e enfrentar regulamentações amigáveis.
Entre as fontes de energia renovável mais viáveis para uso no território do Texas, se destacam a energia eólica e solar. A produção de energia eólica gera cerca de 29.000MW, sendo que 7600MW estão em construção, isso equivale a 2 vezes e meio a usina de Itaipu. Se o Texas fosse um país, ocuparia o quinto lugar em produção de energia eólica em todo o mundo.
Além das fontes de energia renovável, as empresas de mineração também buscam uma segunda opção para continuar a operar em casos extremos, como ocorreu recentemente com a forte tempestade de gelo que assolou parte do estado do Texas e afetou a distribuição de energia elétrica. Esse é o caso da Argo Blockchain, que está se instalando no oeste do Texas, utilizando energia eólica como fonte primária, e gás natural como reserva.
Atualmente não existe uma porcentagem exata do hashrate gerado no Texas (força computacional utilizada na rede de blockchain) perante a mineração global. Mas é fato que o Texas vêm crescendo cada vez mais neste ramo, atraindo grandes empresas como a Bitmain, Layer 1 e a própria Argo Blockchain
REAPROVEITAMENTO DE GASES POLUENTES
Rompendo ainda mais o paradigma da ótica poluente perante a indústria de mineração de bitcoin, algumas empresas especializadas estão se instalando no Texas utilizando tecnologias de captura de gases gerados por produtores de petróleo e gás.
Além de ser um epicentro gerador de energia renovável, o Texas também tem protagonismo na geração de energia não renovável, com muitos produtores de petróleo e gás em seu território. Visando essa oportunidade, empresas como a Upstream Data estão reutilizando os subprodutos gerados pelas petrolíferas para geração de energia própria.
Nessa lógica, a Great American Mining se estabeleceu no Texas utilizando unicamente a energia gerada pelos subprodutos do petróleo, com um custo menor perante a média de mercado e ajudando a reduzir as emissões. Já que no processo de reutilização dos gases parte dos poluentes é cortada.
Edward Evenson, chefe de desenvolvimento de negócios da Slush Pool and Braiins,
esclareceu como a mineração ajuda o meio ambiente em uma entrevista a Bitcoin Magazine:
“No que diz respeito à sustentabilidade, sim, é sustentável já que muitos gigawatts de energia estão sendo desperdiçados de uma forma não tão ecologicamente correta … Esta será uma das muitas soluções no futuro que manterá a mineração de bitcoin como uma das indústrias ‘mais verdes’ do mundo. ”
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