O comitê de política monetária deve se reunir na tarde de hoje para discutir um novo aumento na taxa de juros do país, que deve sair de 10,75% para 11,75%, fazendo com que o Brasil chegue a segunda maior taxa de juros reais do mundo.
A taxa, que regula os juros mínimos na economia, teve aumento expressivo nos últimos 12 meses, tendo chegado a estar em 2% ao ano em março de 2021.
As altas consecutivas visam dar uma resposta a inflação, que em meio a recuperação econômica global, além de problemas nas cadeias de suprimento e crise energética, chegou a patamares elevados ao redor do planeta.
No Brasil, a inflação chegou a 10,53%, ainda assim, considerando a expectativa de inflação para os próximos 12 meses, o país vivencia uma taxa de juros considerada elevada.
Segundo a gestora Infinity Asset, que calcula as taxas de juros reais usando expectativas de inflação, o Brasil tem hoje juros reais (positivos), de 7,1%, abaixo apenas da Rússia, que recentemente subiu suas taxas de juros de 9% para 20% em uma única reunião.
Os juros praticados por aqui também tem subido ao consumidor, na medida em que o custo do dinheiro praticado na economia sobe.
A alta de juros por sua vez também prejudica empresas, em especial de tecnologia, travando investimentos.
Dado o maior custo futuro do dinheiro, investimentos podem se tornar menos vantajosos e não sair do papel.
A decisão de subir os juros por aqui, porém, ocorreu como resposta a elevação de preços.
A decisão, segundo o presidente do Banco Central, também embute dificuldades fiscais do país.
Ainda que o resultado fiscal tenha sido melhor do que o previsto, porém, a Selic continuou em alta, se mostrando o único remédio disponível para controlar a excessiva desvalorização do dinheiro, a inflação. A inflação por sua vez, tem patrocinado uma queda significativa na renda do trabalhador.
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