O preço do Bitcoin (BTC) voltou a recuperar ganhos no mercado ao superar US$ 84 mil, impulsionado pela divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos abaixo das expectativas.
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O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) ficou em 2,8%. Portanto, abaixo dos 2,9% projetados pelos analistas. Enquanto a inflação Core CPI caiu para 3,1%, também abaixo dos 3,2% esperados.
Conforme apontou Cauê Oliveira, analista do BlockTrends PRO, é a primeira queda desde agosto de 2024 nos principais indicadores inflacionários dos EUA. Desse modo, os indicadores fortalecem as expectativas de um cenário mais favorável para ativos de risco, incluindo criptomoedas.
A valorização do Bitcoin acontece logo após um período de extrema volatilidade no mercado. O evento marca a maior capitulação on-chain desde o colapso da FTX em novembro de 2022.
De acordo com dados on-chain, investidores realizaram mais de US$ 1,1 bilhão em prejuízos na rede Bitcoin no início de março. Esse volume de perdas ficou atrás apenas da liquidação massiva de US$ 2,8 bilhões em novembro de 2022, no auge da crise da exchange FTX.
Volatilidade extrema e recuperação rápida
Grande parte das perdas registradas no início do mês vieram de traders especulativos e investidores de curto prazo, as sardinhas que se assustam facilmente.
Esse tipo de investidor tende a vender seus fundos na primeira grande queda por sentir medo, contribuindo para momentos de forte volatilidade. No entanto, a rápida recuperação do Bitcoin para acima de US$ 84 mil sugere que a demanda institucional e a entrada de capital de longo prazo continuam sustentando o preço.
A correlação entre Bitcoin e a política monetária dos EUA também foi evidenciada nesta última movimentação. Com a inflação apresentando sinais de desaceleração, cresce a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa flexibilizar sua postura e até mesmo reduzir as taxas de juros ainda em 2025.
Juros mais baixos tendem a beneficiar ativos escassos como o Bitcoin, tornando-o uma opção mais atraente para investidores que buscam proteção contra desvalorização monetária.
Bitcoin mantém tendência de alta?
A recuperação do Bitcoin para novas máximas históricas vem sendo impulsionada por diversos fatores além dos dados macroeconômicos. A entrada de capital via ETFs de Bitcoin à vista nos EUA, o fortalecimento da tese de reserva de valor da criptomoeda e o halving do Bitcoin programado para abril de 2025 são alguns dos eventos que seguem no radar dos investidores.
Apesar da volatilidade, o mercado cripto mostra sinais de resiliência, e muitos analistas já projetam que o Bitcoin pode testar patamares ainda mais altos nos próximos meses.
Caso o Federal Reserve adote uma postura mais branda na política monetária e o fluxo de entrada em ETFs continue positivo, não está descartada a possibilidade de o Bitcoin superar a marca de US$ 90 mil ainda no primeiro semestre de 2025.
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