O CPI, Consumer Price Index, o índice que mede a inflação ao consumidor nos EUA, apresentou uma variação de 0,1% no último mês, frente a expectativas de 0,2%.
Os principais responsáveis pela desaceleração foram os combustíveis e energia, que chegaram a cair até 17% no mês de março.
O mercado tem operado em compasso de espera com um olho na inflação americana e outro na taxa de juros do FED.
Na prática, uma inflação mais baixa pode significar que o FED não precisará elevar tanto os juros, o que favorece o crescimento econômico e empresas e ativos de tecnologia, como o Bitcoin.
As constantes altas do Bitcoin, que já subiu 80% no ano, apontam para um cenário “curioso” em relação a tese de ativo de hedge contra inflação.
Na prática, o Bitcoin tem se mostrado um ativo altamente ligado ao conceito de inflação como aumento da base monetária, ignorando o “índice de inflação”.
Para aqueles que veem a inflação como um aumento generalizado de preços, pode parecer estranho que em um momento de queda no índice o Bitcoin acabe subindo.
Já para quem vê a inflação como aumento de base monetária, a correlação torna-se nítida.
Com menor índice de inflação, a expectativa é de menores altas nos juros, o que por sua vez se traduz em aumento já oferta de moeda, valorizando o Bitcoin como um hedge contra inflação.
Este fator explicaria também o cenário do setor de tecnologia. No último ano, o Banco Central americano contraiu seu balanço em US$600 bilhões, ou cerca de 10%, enxugando o mercado, o que provocou queda de cerca de 20% no índice Nasdaq100, que mede as principais empresas de tecnologia dos EUA.
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