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Bitcoin, proibido 11 vezes na China, agora tem ETF em Hong Kong

A China Asset Management, uma das principais gestoras da China, confirmou a aprovação.

Nesta segunda-feira (15), Hong Kong se tornou a primeira jurisdição asiática a aprovar ETFs à vista de Bitcoin e Ether. Desse modo, marcando um momento histórico na região após um processo de revisão acelerado pelos reguladores.

Embora a negociação de Bitcoin, Ether e outras criptomoedas seja proibida na China, Hong Kong adotou uma abordagem mais liberal em relação ao setor desde 2023. Na China, o Bitcoin foi proibido por 11 vezes. Mas Hong Kong segue com postura liberal, inclusive, tem planos para lançar uma moeda digital do banco central (CBDC).

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A China Asset Management, uma das principais gestoras da China, confirmou a aprovação. Desse modo, sua filial regional recebeu autorização da Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong para lançar esses ETFs das duas criptomoedas.

Outras gestoras significativas, como a Harvest Global Investments, também obtiveram permissão para lançar seus próprios ETFs de bitcoin e ether. Além delas, a Bosera Asset Management e a HashKey Capital, através de uma solicitação conjunta, anunciaram que suas propostas também passaram por aprovação, segundo informações do site The Block.

Os reguladores de Hong Kong ainda não divulgaram o número total de pedidos aprovados. As gestoras, por sua vez, não definiram uma data exata para o lançamento dos ETFs. Mas a aprovação indica que eles poderiam ser lançados ainda esta semana, dependendo dos preparativos das empresas.

Em um comunicado, a Bosera Asset Management destacou a importância dos novos ETFs: “A introdução dos ETFs à vista de ativos virtuais não só oferece aos investidores novas oportunidades de alocação de ativos, mas também consolida a posição de Hong Kong como um centro financeiro internacional e um hub para ativos virtuais.”

Qual o impacto dos ETFs de Bitcoin em Hong Kong?

Essa evolução marca uma nova era na economia digital da região, que está se desdobrando rapidamente. Uma análise recente da Matrixport indicou que os ETFs de bitcoin poderiam gerar uma demanda de aproximadamente US$ 25 bilhões (R$ 125 bilhões, pela cotação atual) pela criptomoeda, principalmente de investidores chineses em busca de exposição ao ativo.

Contudo, o analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, comenta sobre as entradas de capital de ETF de Bitcoin à vista de Hong Kong. Segundo ele, as entradas podem ser de apenas US$ 500 milhões.

Portanto, menos de um vigésimo quinto das entradas atuais de ETF de Bitcoin nos Estados Unidos. O motivo é que o mercado total de ETF em Hong Kong é muito pequeno. Portanto, os três ETFs são muito inferiores a grandes instituições como a BlackRock, as taxas de transação podem ser relativamente mais altas, segundo o analista.

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