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Bitcoin a US$ 60 mil? especialista diz estar otimista com segundo semestre de 2023

Para especialista, vários fatores positivos estão se alinhando ao mesmo tempo no próximo semestre.

Após um primeiro semestre de fortes emoções para o Bitcoin e o mercado de criptomoedas, especialista diz estar otimista para o próximo. Nesse sentido, Lendel Vaz Lucas, CEO iVi Technologies, gestora de investimentos quantitativos, comenta que a expectativa para o mercado cripto no segundo semestre é positiva.

O primeiro semestre foi cheio de retomadas de preço, mas também de pressão regulatória nos Estados Unidos e um cenário de controle inflacionário. “Presenciamos um aumento expressivo de 85% no Bitcoin, impulsionado pelo ressurgimento da narrativa de que ele é uma proteção contra a inflação e está sendo reconhecido como uma reserva de valor”, afirma.

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Desse modo, para Lucas, vários fatores positivos estão se alinhando ao mesmo tempo no próximo semestre. A inflação está sendo controlada ao redor do mundo após a sequência de altas nas taxas de juros americanas.

Nesse sentido, levou a uma retomada dos ativos de risco no primeiro semestre de 2023, liderados pelas altas das maiores empresas que compõem os índices S&P500 e Nasdaq. “O movimento foi puxado pelos líderes de mercado como Apple, Google, Amazon e Meta”, relembra.

O Banco Central americano (FED) finalmente decretou uma pausa nos aumentos de juros dos EUA. Isso criou um ambiente favorável para os ativos de risco como o Bitcoin aponta o especialista.

“Há também uma expectativa elevada em relação à tão esperada aprovação do primeiro ETF nos EUA, especialmente com a Blackrock liderando esse processo. Dada a influência política significativa da instituição, espera-se que o ETF seja aprovado. Isso abriria as portas para um mercado institucional de grande magnitude que antes não podia investir em criptomoedas”, explica.

Halving colabora para o otimismo

Outros fatores citados por Lucas, incluem o halving do Bitcoin. O acontecimento, programado para o próximo ano. Além disso, ele cita as eleições americanas, nas quais todos os principais candidatos republicanos têm uma postura favorável ao Bitcoin.

“Essa postura pode levar os EUA a adotar e liderar o mercado de criptomoedas. Além disso, tivemos a entrada de grandes players de Wall Street, como Citadel, Fidelity e Charles Schwab, no mercado de exchanges, com a EDX, proporcionando maior segurança e confiança ao mercado como um todo”, aponta.

Ele diz esperar que, no segundo semestre, o Bitcoin possa se aproximar dos US$ 60 mil, representando um aumento adicional de 100% em relação aos níveis atuais.

“Além disso, a representatividade do Bitcoin no mercado está nas máximas considerando os últimos 2 anos, cerca de 52% do mercado cripto, ou seja, existe uma clara assimetria na tomada de posição em altcoins dada a alta probabilidade destes ativos começarem a se apreciar frente ao Bitcoin e ao próprio dólar”, ressalta.

Lucas traz o foco no segundo semestre de 2023 sobre os principais projetos de infraestrutura de primeira camada, que mais desenvolveram futures e trouxeram mais desenvolvedores para a comunidade.

“É o caso de projetos como Ethereum, Polkadot e Cosmos.  Estamos vendo a narrativa focada em escalabilidade da rede Ethereum ganhando força e alguns tokens de projetos ligados às segundas camadas da rede Ethereum como: MATIC, ARBITRUM, OPTIMISM”, afirma.

Para ele, projetos ligados à finanças descentralizada também podem se beneficiar deste movimento e seus principais representantes são UNISWAP e AAVE.

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