O ouro, é tradicionalmente o refúgio seguro durante crises econômicas e geopolíticas, enquanto o Bitcoin ainda está no caminho de ser. Desse modo, o metal precioso novamente entrou em destaque ao romper uma nova alta histórica e levanta a questão: ele é realmente melhor que a criptomoeda?.
O ouro ultrapassou os US$ 2.700 por onça Troy. A valorização do ouro neste ano já chega a 31%, o que reforça sua atratividade em momentos de incerteza. Apesar disso, o Bitcoin registra 58% de alta no mesmo período.
Historicamente, o ouro tem sido visto como um ativo estável, utilizado para mitigar a volatilidade dos mercados durante crises. Contudo, relatório recente do BlockTrends PRO mostra que a performance do ouro em eventos como pandemias, guerras e crises financeiras é modesta. Após grandes eventos geopolíticos, o ouro apresenta variações mínimas de preço.
Nos primeiros 30 dias após um evento, o metal registra, em média, um retorno negativo de 0,5%, subindo levemente para 0,38% após 90 dias e voltando a cair 0,04% aos 120 dias. Apesar de ser uma reserva de valor que resiste à volatilidade, o ouro falhou, falha e continuará a falhar em proteger o poder de compra dos investidores.
Especialmente quando ajustado pela inflação, o retorno do ouro muitas vezes é considerado neutro. O relatório mostra que ele funciona mais como um estabilizador de portfólio do que como um gerador de retornos reais. Principalmente em tempos de alta inflação ou crises políticas.
Entre no GRUPO DE WHATSAPP do BlockTrends para ficar por dentro de tudo sobre Bitcoin.
Bitcoin demonstra robustez
Em contraste, o Bitcoin tem demonstrado uma performance muito mais robusta durante eventos de crises globais. A criptomoeda não apenas oferece proteção contra a desvalorização das moedas fiduciárias, mas também tem se mostrado um ativo de crescimento.
Nos primeiros 30 dias após eventos geopolíticos, o Bitcoin apresenta um retorno médio de 6,62%. Quando se estende esse período para 120 dias, o retorno médio acumulado atinge impressionantes 28%, superando o ouro e outros investimentos tradicionais.
Entre os motivos está o elemento da adoção ainda ser algo constante e nova. A aceitação global do Bitcoin é crescente, e mais ainda como uma reserva de valor e meio de troca. Contudo, o aumento é diretamente proporcional e causal a quantidade de países com economias voláteis ou em crise que surgem, como a Argentina.
Além disso, a principal diferença entre os dois ativos está na sua função. O ouro é amplamente visto como um preservador de riqueza. Estável, mas com menor potencial de crescimento no curto prazo.
O Bitcoin, por outro lado, é altamente volátil, mas seu histórico recente de crescimento, principalmente após crises geopolíticas e financeiras, o posiciona como um ativo que pode oferecer proteção, ao mesmo tempo em que gera retornos significativos.
Bitcoin e ouro: o veredito
Embora o ouro tenha um desempenho consistente em períodos de turbulência, os retornos ajustados pela inflação e sua variação limitada sugerem que ele é mais eficaz como uma ferramenta de preservação de riqueza do que como um investimento lucrativo.
Em contrapartida, o Bitcoin, apesar de suas quedas de curto prazo, tem se mostrado resiliente, com uma capacidade de recuperação e valorização muito superior após períodos de crise. À medida que eventos geopolíticos continuam a impactar os mercados, tanto o ouro quanto o Bitcoin devem continuar atraindo investidores.
No entanto, para aqueles que buscam retornos significativos além da simples preservação de valor, o Bitcoin pode se mostrar a escolha mais eficaz. Especialmente em um cenário de médio a longo prazo.
Fatores como a liquidez global e a melhora das infraestruturas de negociação de criptoativos indicam que o Bitcoin pode continuar superando o ouro em termos de retorno real.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com