Após recuperar todas as perdas de segunda-feira (9), o Bitcoin (BTC) continou a ganhar uma força descomunal. Nesta quinta-feira (9), a criptomoeda subiu quase 12%, e alcançou US$ 61.720. Portanto, marcou o maior ganho diário desde fevereiro de 2022, conforme mostrou Cauê Oliveira, analista do BlockTrends PRO no Twitter.
“Pressão de compra claramente derivada de ordens spot [à vista] a mercado, compradores limite precisaram correr atrás do preço e gerou feedback loop. Book atual com barreira vendedora”, avaliou.
Em fevereiro, última vez que o Bitcoin (BTC) teve uma alta diária no preço em dólar (BTCUSD) com tanta intensidade, os preços dispararam mais de 14%, conforme dados da plataforma de gráficos TradingView. O valor total de mercado das criptomoedas aumentou 11%, atingindo US$ 2,11 trilhões. Também é a maior alta desde 10 de novembro de 2022.
Grande parte dos ganhos ocorreu durante o horário de negociação nos EUA, impulsionados por dados melhores do que o esperado sobre pedidos de seguro-desemprego.
Os dados aliviaram os temores de recessão e elevaram as ações americanas. O índice de medo de Wall Street, o VIX, caiu para 23. Desse modo, oferece sinais positivos para ativos de risco, incluindo criptomoedas.
Além disso, o rali do iene japonês, considerado um ativo anti-risco, foi interrompido quando o Banco do Japão afastou a possibilidade de aumentos nas taxas de juros no curto prazo.
Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin listados nos EUA acumularam US$ 194,6 milhões em investimentos. Também é o o maior valor desde julho de 2022, de acordo com a Farside Investors. Apenas o IBIT da BlackRock atraiu US$ 157,6 milhões em investimentos.
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