Quem acha que o Drex e o Real tokenizado são jabuticabas, produtos originais do Brasil, se enganou. Segundo estudo do Banco de Compensações Internacionais (BIS), 94% dos bancos centrais que a entidade consultou estão trabalhando em CBDCs.
No entanto, de acordo com o relatório, o primeiro passo destes bancos é a emissão de uma moeda digital para o atacado. Nos próximos seis anos, conforme o BIS, é mais fácil vermos CBDCs entre bancos apenas do que para o varejo (público geral).
No caso do Brasil, por exemplo, a CBDC, que vai transitar pela plataforma do Drex, tem uma predefinição de ser uma moeda de atacado. Por sua vez, o real tokenizado, para o varejo, terá um lastro no CBDC para o atacado.
A pesquisa do BIS inclusive usou a CBDC brasileira como exemplo. O destaque do Brasil foi a colaboração com outros bancos centrais, assim como com outras entidades públicas e privadas. De fato, o Banco Central do Brasil selecionou tanto entidades privadas quanto públicas para participar do piloto Drex.
Drex pode ser CBDCs do BRICS?
Inclusive, a colaboração brasileira pode acarretar no uso do Drex para uma moeda de transações comerciais dentro do BRICS. Ainda não há confirmação de algo do gênero, mas membros do próprio grupo econômico já disseram cogitar a possibilidade.
O objetivo seria justamente interoperar entre moedas digitais internacionais, e assim fugir do dólar. Já o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu “nunca permitir” a criação de uma moeda digital do banco central dos EUA (CBDC) se for reeleito.
As críticas às CBDCs envolvem justamente um aumento de controle estatal em prol de uma maior facilidade em transacionar entre fronteiras. Os especialistas mais críticos à tecnologia preocupam-se com um possível aumento de controle fiduciário por meio de um dinheiro programável por um Banco Central.
Contudo, a emissão de CBDCs apenas para o atacado, no primeiro momento, pode acalmar uma grande parcela da população ao menos até o momento.
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