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Binance na CPI das pirâmides financeiras, e nos EUA passa por demissões

Nazar, contratado como executivo pela B Fintech, que representa o CNPJ da Binance no Brasil, mencionou que a B Fintech não tem uma linha de receita. Ele afirmou que seu salário é pago através da fusão de capital do beneficiário.

A Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, tem enfrentado desafios significativos em suas operações tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Embora os desafios tenham origens diferentes, ambos refletem as crescentes pressões regulatórias sobre o mercado de criptomoedas no mundo, bem como um maior foco na corretora.

No Brasil, CPI das pirâmides financeiras

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No Brasil, a Binance, e representantes, foram convocados para depor na Comissão de Inquérito Parlamentar das Pirâmides Financeiras. Guilherme Haddad Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil, esclareceu que a empresa opera como uma plataforma internacional, sem um domicílio fixo no país.

Ainda no que diz respeito à operação da Binance no Brasil, a empresa afirma que possui uma plataforma em português, mas não atua diretamente na intermediação de compra e venda de criptoativos em território nacional. Parceiros locais, como a Latam Gateway e o Banco BS2, gerenciam os depósitos e saques em reais dos clientes brasileiros.

Portanto, essa operação a isentaria de recolher tributos das transações realizadas localmente. A empresa também diz que os esquemas de pirâmide, como o da GAS Consultoria, do “Faraó dos Bitcoins”, mancham a reputação da empresa.

Nazar, contratado como executivo pela B Fintech, que representa o CNPJ da Binance no Brasil, mencionou que a B Fintech não tem uma linha de receita. Ele afirmou que seu salário é pago através da fusão de capital do beneficiário.

Nesse sentido, a Binance garante que tem intensificado seus processos de compliance e colaborado com autoridades locais em investigações. Nazar revelou que a empresa pretende se tornar regulada no país, considerando a aquisição da corretora Sim;paul, que atualmente está sob análise do Banco Central.

A mudança permitiria à Binance operar como um intermediário local, estando totalmente sujeita às regras e regulamentações do setor financeiro brasileiro.

Nazar foi questionado sobre a afirmação de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, que declarou em depoimento à mesma CPI possuir entre R$ 9 a R$ 10 bilhões na Binance. Nazar responde que, por se tratar de um alto valor, trata-se de informação sigilosa, mas caso a CPI tenha requerido, eles responderiam.

“Se houve requerimento, ou ofício, desse caso específico nós respondemos. Todos os ofícios que recebemos até o momento, respondemos respeitando o prazo com comprometimento”, diz. Quando questionado sobre sua relação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Nazar, sobrinho do ministro, negou que sua relação familiar influenciou sua posição na Binance.

Demissões nos EUA

Já nos EUA, a Binance.US, divisão americana da corretora, está passando por um período de turbulência. Brian Shroder, CEO da Binance.US, renunciou ao cargo em meio a desafios regulatórios crescentes.

Além disso, a empresa anunciou a demissão de cerca de 100 funcionários, representando mais de 30% de seu quadro total. A situação regulatória nos EUA é complexa, com o país ainda sem uma legislação específica para criptomoedas, levando a conflitos entre diferentes agências reguladoras.

Desse modo, a notícia, divulgada pela Bloomberg, ressalta as pressões que o mercado de ativos digitais têm enfrentado no país. A saída de Shroder não foi o único revés para a Binance.US. A empresa também anunciou um corte significativo em sua força de trabalho, demitindo cerca de 100 funcionários, o que representa mais de 30% de seu quadro total.

Desse modo, as mudanças ocorrem em um momento em que a Binance.US e sua matriz enfrentam crescentes rumores sobre possíveis problemas financeiros. Changpeng Zhao, CEO da Binance global e frequentemente referido como CZ, tem se esforçado para tranquilizar o mercado.

Além disso, em suas redes sociais, ele tem reforçado a solidez financeira da corretora, desmentindo rumores que sugerem instabilidade na empresa. Em uma de suas declarações, CZ enfatizou que, apesar dos desafios e rumores, a Binance continua solvente e todos os fundos dos clientes estão seguros e 100% reservados.

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