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Binance confiscou fundos do Hamas e não de palestinos, afirmou CEO

O grupo Jihad Islâmica Palestina, por sua vez, arrecadou US$ 94 milhões em criptomoedas nos últimos anos, de acordo com a Elliptic, uma empresa britânica que analisa transações em moedas virtuais.

Richard Teng, CEO da Binance, refutou as alegações de que a corretora de criptomoedas conficou ativos de usuários palestinos. Segundo o CEO da Binance, apenas um número limitado de contas, ligadas a fundos ilícitos como do Hamas, foi bloqueado a pedido das forças armadas israelenses.

Ray Youssef, CEO do Noones, um mercado de Bitcoin peer-to-peer, acusou a Binance de ter confiscado fundos de todos os palestinos. Além disso, afirmou que o movimento ocorreu a pedido das forças armadas israelenses. Mas a Binance nega essas alegações.

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“[…]Houve algumas declarações incorretas sobre isso. Como uma exchange global de criptomoedas, cumprimos a legislação antilavagem de dinheiro aceita internacionalmente, assim como qualquer outra instituição financeira. Continuaremos a educar os usuários sobre como fazer transações seguras em nossa plataforma. Mais importante, esperamos uma paz duradoura em toda a região”, escreveu Teng.

Desde 2021, Israel confiscou fundos de 190 contas na Binance, conforme relatado pela Reuters. Além disso, o Departamento de Justiça dos EUA afirmou que a Binance facilitou transações entre usuários americanos e o Irã, país sob sanções.

Desse modo, resultando em um acordo de US$ 4 bilhões. Na época, o fundador da Binance, Changpeng Zhao, se declarou culpado de violar leis anti-lavagem de dinheiro dos EUA. Atualmente, está cumprindo uma pena de prisão de 4 meses.

Vale ressaltar que, enquanto os palestinos na Faixa de Gaza lutam por necessidades essenciais, como medicamentos, alimentos e abrigo, a liderança do Hamas, grupo terrorista que comanda a região, é dona de uma fortuna bilionária. Junto com o Irã, a organização terrorista precisa movimentar o dinheiro de alguma forma.

Além dos kits humanitários que o governo de Israel envia, e que posteriormente o Hamas intercepta grande parte, as doações também ocorrem por meio de criptomoedas.

Hamas e criptomoedas

Após o ataque de 7 de outubro, o Ministério da Defesa de Israel afirmou ter confiscado carteiras virtuais ligadas ao Hamas. Na somatória, as carteiras teriam recebido US$ 41 milhões entre 2019 e 2023.

O grupo Jihad Islâmica Palestina, por sua vez, arrecadou US$ 94 milhões em criptomoedas nos últimos anos, de acordo com a Elliptic, uma empresa britânica que analisa transações em moedas virtuais.

Além disso, em 18 de outubro, Washington decidiu sancionar a “Buy Cash”, uma empresa com sede em Gaza acusada de “facilitar” transferências de criptomoedas para o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina.

O uso de criptomoedas pelo Hamas foi descoberto pela primeira vez em janeiro de 2019, como relata David Carlisle, cofundador da Elliptic, em uma postagem no blog publicada em 11 de outubro.

As Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, foram flagradas organizando pedidos de doações em Bitcoin por meio do Facebook e Instagram.

Inicialmente, essas iniciativas de “financiamento 2.0” arrecadaram apenas alguns milhares de dólares. Contudo, o Hamas passou a utilizar cada vez mais as redes sociais como canais de captação de recursos.

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