Respondendo por 9,2% de toda a riqueza gerada no país, o setor de saúde é, de longe, um dos que mais apresenta crescimento.
Não se trata de nenhuma especificidade brasileira, mas uma tendência global. Na medida em que a população envelhece, os gastos na área sobem. No início da década este número era de 8% do PIB e tende a continuar subindo.
Ao contrário de boa parte da OCDE, o Brasil possui também um forte componente privado nestes gastos. Por aqui, famílias gastam o dobro do que na média dos países desenvolvidos. De cada R$100 gastos em saúde, cerca de R$56 vem das famílias.
Trata-se de um número que só encontra paralelo nos Estados Unidos, onde o governo é responsável por 52% dos gastos e as famílias pelo restante.
A despeito disso, o setor de saúde sempre esteve pouco representado na bolsa.
Quando Pedro Bueno assumiu aos 23 anos o cargo de CEO da DASA, empresa controlada por seu pai Edson de Godoy Bueno (também fundador da Amil), a companhia era uma estrela quase solitária da bolsa.
Grandes grupos do setor como Hapvida, Intermédica e agora a Rede D’or, não eram companhias públicas.
Nos últimos 3 anos porém, a rede e os negócios da família em saúde tem se expandido, por meio de aquisições.
A Dasa expandiu seus pontos de atendimento (laboratórios como o Alta e Lavoisier), além de investir em startups na área de saúde por meio da DNA Capital.
Outro negócio da família, a rede de hospitais Ímpar, se fundiu com a DASA, garantindo a família o controle de 97% da empresa.
Entre 2013, quando Pedro assumiu o controle da empresa, seu valor de mercado era de R$3 bilhões.
Na data de hoje a DASA sobe 23% e é cotada a R$88 bilhões.
No meio do caminho porém foram várias aquisições, como a de dezembro de 2020 do grupo Leforte, dono de 3 hospitais e 5 clínicas. Apenas em 2020 o número de hospitais sob o comando da DASA, cujo faturamento chegou a R$9,5 bilhões, saltou de 6 para 12.
A companhia pagou R$1,77 bilhão, e na mesma data as ações subiram mais de 40%.
O motivo? A expectativa do mercado de que a DASA faça um “Re-IPO”. Apesar de ser cotada em bolsa, a empresa tem 97% das ações mas mãos da família Bueno. Um novo IPO poderia levantar recursos para acelerar o processo de aquisições.
A expectativa do mercado é de que na medida em que a expectativa de vida aumente e a população brasileira vá se tornando mais idosa, a demanda por empresas na área tenda a crescer.
Sob o comando de Pedro, que hoje tem R$17 bilhões em patrimônio, a fortuna da família cresceu 9 vezes nos últimos 3 anos.
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