Os maiores bancos do mundo se juntaram nesta segunda-feira (24), para pedir em coro por mais energia nuclear. No total foram 14 das maiores instituições financeiras do mundo que acordaram um compromisso conjunto de aumentar o financiamento para projetos de energia nuclear.
O movimento, que aconteceu durante evento em Nova York, também é um aceno para governos e indústrias, que esperam que destrave recursos para uma nova geração de usinas nucleares.
O anúncio ocorreu durante um evento com a participação de John Podesta, conselheiro de política climática da Casa Branca. Entre os grandes bancos estavam presentes nomes como Bank of America, Barclays, BNP Paribas, Citi, Morgan Stanley e Goldman Sachs.
O objetivo desse compromisso é apoiar a meta estabelecida na COP28, realizada no ano passado, de triplicar a capacidade global de energia nuclear até 2050.
Embora os bancos não tenham detalhes sobre ações específicas, especialistas afirmam que esse apoio público já representa um reconhecimento importante do papel crítico da energia nuclear na transição para uma matriz energética de baixo carbono.
Segundo George Borovas, chefe da prática nuclear do escritório de advocacia Hunton Andrews Kurth, o evento marca um divisor de águas. Ele destacou que, até então, muitos bancos consideravam arriscado apoiar projetos nucleares, tanto pela complexidade quanto pela percepção pública sobre o setor.
Agora, os bancos podem contribuir aumentando o financiamento direto, organizando a venda de títulos ou conectando empresas nucleares a fundos de private equity. É justamente esse agrado que poderá acelerar o desenvolvimento de novas usinas.
Por fim, entre as outras instituições financeiras que expressaram apoio estão Abu Dhabi Commercial Bank, Ares Management, Brookfield, Crédit Agricole CIB, Guggenheim Securities, Rothschild & Co, Segra Capital Management e Société Générale.
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