Após meses de incerteza e uma correção acentuada no início de 2025, o Bitcoin (BTC) voltou a ganhar fôlego em abril. Com uma valorização superior a 27% desde as mínimas do mês, o ativo digital reacende o otimismo entre investidores. Contudo, os dados mostram que essa alta tem uma origem diferente: as baleias querem comprar seu Bitcoin.
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De acordo com uma análise on-chain detalhada pelo analista Cauê Oliveira, no canal BlockTrends, a recente valorização do Bitcoin não está sendo impulsionada por investidores de varejo, mas sim por grandes players institucionais.
Indicadores como a “capitalização realizada” e o “índice de tendência de acumulação” revelam que endereços com mais de 10.000 BTC estão comprando de forma significativa. Enquanto investidores menores seguem vendendo. Ou seja, as baleias querem comprar Bitcoin, e as sardinhas vendem.
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Capitalização realizada e fluxo de capital
A capitalização realizada, que representa o valor de mercado baseado no preço médio de aquisição dos bitcoins em circulação, voltou a subir.
Portanto, é um forte sinal de entrada de capital na rede. Este movimento é típico de períodos em que o mercado se prepara para uma nova tendência de alta.
“Quando temos entradas fortes de capital, especialmente por participantes com maior poder financeiro, é um indício de que essas entidades acreditam no potencial de valorização do ativo a médio e longo prazo”, explica Cauê.
Demanda On-Chain volta a crescer
Outro dado relevante vem do indicador de “demanda aparente”, que analisa a movimentação de bitcoins parados há mais de um ano. Após meses de queda, esse indicador voltou a crescer em abril, sugerindo um retorno gradual da demanda.
Entretanto, o analista alerta que o volume ainda é modesto e não representa, por enquanto, um movimento explosivo. “Estamos apenas no início de uma possível reversão, mas o padrão está se desenhando”, afirma.
O ponto mais contundente da análise está no comportamento das chamadas “baleias” — endereços que detêm milhares de BTCs. Dados da Glassnode mostram que, enquanto o varejo ainda distribui (vende), as baleias estão acumulando de forma agressiva.
Desde o final de janeiro, o número de baleias na rede cresceu consistentemente. Esse comportamento é típico de instituições que aproveitam momentos de queda para comprar com desconto, acumulando posições em silêncio antes de um novo ciclo de alta.
O que isso significa para o investidor comum?
Segundo Cauê, o comportamento institucional revela um padrão de investimento disciplinado que o investidor comum pode observar — e até replicar, dentro de suas possibilidades.
“As baleias compram quando há medo no mercado e distribuem quando o varejo volta otimista. A análise on-chain ajuda a identificar esses momentos”, destaca.
Para quem deseja se posicionar estrategicamente, entender esses dados pode ser a diferença entre comprar no topo ou aproveitar oportunidades reais de acúmulo.
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