Ao que tudo indica, o ataque do Irã contra Israel pode ser a última grande chance de comprar Bitcoin (BTC) a um preço perto de US$ 60 mil. Isso acontece porque, embora a incerteza que a guerra causa derrubou a criptomoeda nas últimas horas, dados macroeconômicos sugerem que o mundo caminha para ter mais dinheiro para investir.
O país, que faz parte do mesmo bloco econômico que o Brasil, enviou ao menos 300 mísseis, conforme afirmaram as forças israelenses.
Até o momento, o único relato de morte é de um palestino, na Cisjordânia. O sistema Domo de Ferro, em que Israel investe a maioria do orçamento militar, interceptou grande parte dos mísseis. No que tange o Bitcoin, historicamente o mês de setembro é um mês de fortes altas, e alguns dados corroboram para a tese de que este ano não será diferente.
Apesar de Irã atacar Israel, o mundo parece caminhar para tempos prósperos e o Bitcoin quer disparar. Depois que os EUA anunciaram cortes nas taxas de juros, a China anunciou estímulos econômicos; agora é a vez da Europa acenar para um cenário macroeconômico otimista para ativos como o Bitcoin.
Apesar de Irã x Israel, mundo quer imprimir dinheiro
Os dados da empresa europeia de estatísticas Eurostat indicaram que as taxas de inflação na Zona Euro caíram para 1,8% em setembro. Os dados vieram positivos, em comparação com agosto, quando registraram 2,2%.
Além disso, as taxas também estão abaixo dos 4,3% que sairam em setembro de 2023. Os índices atuais estão abaixo das expectativas do Banco Central Europeu (BCE), que previam 2%. Portanto, isso quer dizer que na zona do Euro, a inflação atingiu seu menor nível desde meados de 2021, após registrar uma baixa de três anos em agosto.
A queda ocorreu após vários países da Zona Euro, como França e Alemanha, apresentaram redução em suas taxas de inflação.
“A atividade econômica se recuperou lentamente desde o fim da pandemia. A reabertura pós-pandemia permitiu que a economia da zona do euro crescesse durante os primeiros nove meses de 2022, mas a atividade econômica estagnou amplamente depois disso. Isso se deveu, entre outros fatores, ao choque do preço da energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia e à crescente incerteza geopolítica, mas também ao aperto de nossa política monetária”, afirmou Christine Lagarde, Presidente do BCE, na Audição da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.
EUA e China também crescem
A economia mundial parece finalmente recuperar-se da pandemia. Desse modo, analistas esperam um aumento na base monetária global, ou seja, mais dinheiro circulando no mundo. Por consequência, investidores ficam mais confortáveis em diversificar o portfólio em diversos outros ativos como Bitcoin.
O Banco Popular da China (PBOC) anunciou medidas de estímulo monetário e apoio ao mercado de ações nesta semana. O movimento é parte dos esforços da China para tirar sua economia de uma crise provocada pelo mercado imobiliário instável e pressões deflacionárias.
O estímulo inclui mais de US$ 325 bilhões em medidas. Sendo a maioria através de canais monetários, em vez de fiscais. Já nos EUA, o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerou para 0,1% em agosto ante julho.
O movimento acontece após ter subido 0,2% no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Departamento de Comércio do país. A previsão dos analistas era de que o PCE repetisse a alta de 0,2% de um mês antes.
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