O ano de 2024 trouxe uma regressão à média bastante interessante que envolve o Brasil e a Argentina, e o desempenho de ETFs globais mostra bem isso. Enquanto a Argentina de Javier Milei observou uma melhora no cenário macroeconômico, o Brasil de Lula mostrou exatamente o oposto.
Mas não significa que o Brasil também não se destacou. Por exemplo, no que tange o ranking de retorno dos ETFs globais em 2024 o Brasil se destaca como o pior desempenho. Já a Argentina é a liderança. Confira a tabela que mostra os melhores e piores do ano:
Dados recentes mostram que o ETF argentino, representado pelo Global X MSCI Argentina (ARGT), lidera com um retorno impressionante de 66% no acumulado do ano (YTD). Enquanto o ETF brasileiro, iShares MSCI Brazil (EWZ), amarga a pior posição, com um retorno negativo de -24,3%.
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Argentina no topo
O sucesso da Argentina no topo do ranking reflete a forte recuperação econômica e financeira do país. Anteriormente, ao longo do ano, medidas econômicas impulsionadas pelo governo e a estabilização da taxa de câmbio contribuíram para o desempenho robusto.
Portanto, a confiança dos investidores estrangeiros no mercado argentino também foi um fator determinante. Desse modo, aumentando a atratividade de ativos locais e impulsionando os retornos do ETF ARGT.
Por outro lado, o Brasil foi o destaque negativo do ano, com o iShares MSCI Brazil (EWZ) registrando uma perda de -24,3%. O mau desempenho pode ser atribuído a desafios econômicos internos, como inflação elevada, juros altos e incertezas fiscais. Por fim, é válido observar que uma gama de fatores afetaram a confiança dos investidores no mercado brasileiro.
Por fim, outro fator de desempenho do EWZ também refere-se a baixa performance de setores importantes, como commodities, tradicionalmente um pilar da economia brasileira. Ademais, outros países que tiveram resultados negativos incluem o México (EWW, -21,9%) e o Chile (ECH, -5,3%), indicando um cenário difícil para mercados emergentes latino-americanos em 2024.
Na ponta da liderança
Além da Argentina, países como Israel (EIS, +34,5%) e Peru (EPU, +31,6%) também tiveram desempenhos destacados no mercado de ETFs. Por exemplo, os Estados Unidos, representados pelo popular SPDR S&P 500 (SPY), registraram um sólido retorno de 28,6%.
O retorno reflete o otimismo dos investidores em meio à recuperação econômica e ao bom desempenho de setores-chave, como tecnologia e consumo. Contudo, pode também refletir uma maior confiança na gestão da admnistração de Donald Trump, que assume a presidência no ano que vem.
China (MCHI, +28,2%) e Singapura (EWS, +25,4%) também figuram entre os melhores desempenhos. Anteriormente, a região já anunciou que iria começar a estimular a economia. Ou seja, o governo pretende injetar liquidez e diminuir a taxa de juros. Esses anúncios chamam a atenção de investidores de renda variável.
Além disso, a média de retorno dos ETFs foi de 8,7%, com uma mediana de 5,8%, destacando a predominância de retornos modestos em boa parte do mundo. Países do G7, como Alemanha (EWG, +14,9%), Reino Unido (EWU, +11,6%) e Japão (EWJ, +10,9%), tiveram desempenhos sólidos, mas sem grandes destaques
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