Entre julho de 2023 e junho de 2024, a América Latina recebeu US$ 415 bilhões em criptomoedas, conforme relatório da Chainalysis desta sexta-feira (11). Com isso, a América Latina se tornou a quinta maior região nesse aspecto. O recebimento totalizou 9,1% do total global. A região se posicionou ligeiramente à frente do Leste Asiático nesse período. E quando analisado a fundo, mais uma vez a Argentina saiu na frente do Brasil no que tange à criptomoedas.
A Argentina lidera a região em valor de criptomoedas recebidas, com um total estimado de US$ 91,1 bilhões. A quantidade está ligeiramente à frente do Brasil, que registrou US$ 90,3 bilhões.
Ambos os países demonstraram forte crescimento no uso de criptomoedas, impulsionado, em grande parte, pela alta inflação e desvalorização de suas moedas locais. O que tem levado muitos cidadãos a buscar alternativas, como stablecoins. Apesar disso, no Brasil o número de negociação em criptomoedas reflete muito mais aos institucionais do que na Argentina.
Brasil tem mais institucionais, e Argentina quem compra criptomoedas é o povo
No Brasil, houve um aumento significativo na atividade institucional de criptomoedas. O crescimento foi de 48,4% nas transações institucionais (acima de US$ 1 milhão) entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024.
Grandes entidades financeiras brasileiras, como o Itaú, lançaram produtos de corretagem de criptomoedas. Enquanto exchanges globais como Bybit, OKX e Coinbase se estabeleceram no país.
Por sua vez, a Argentina conta uma história diferente do Brasil na institucionalização de criptomoedas. Muitos argentinos recorrem a stablecoins atreladas ao dólar para proteger seus ativos. As stablecoins representam 61,8% do volume de transações na Argentina, superando até o Brasil, onde o volume é de 59,8%.
Ao todo, as exchanges centralizadas (CEXs) foram o serviço que os latino-americanos mais usaram, representando 68,7% das transações. Ficando apenas um pouco atrás do uso dessas plataformas na América do Norte. O valor das transações na região é majoritariamente impulsionado por investidores institucionais e profissionais, que realizam transações acima de US$ 10 mil.
Desse modo, a América Latina também foi a segunda região que mais cresceu no estudo, com um aumento de 42,5% no valor movimentado ano a ano. Esse crescimento é amplamente atribuído a mercados de criptomoedas fortes e diversificados, principalmente na Venezuela, Argentina e Brasil.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com