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Apostadores acusam Polymarkets de fraude após perderem ‘aposta certa’

Como forma de boicote estão usando o TrustPilot para sabotar a avaliação da plataforma.

Apostadores da Polymarkets se revoltaram após perderem uma aposta “certa” e agora acusam a plataforma de fraude. Conforme postagem na comunidade do Reddit, como forma de boicote estão usando o TrustPilot para sabotar a avaliação da plataforma. O objetivo é atacar a reputação online da empresa.

A Polymarkets hospedou um mercado com o título: “Israel invadirá o Líbano em setembro?” Na noite de 30 de setembro (horário dos EUA), Israel iniciou uma série de operações para afastar o Hezbollah da fronteira. Na visão de muitos, foi uma invasão, e portanto, quem apostou que sim estaria correto.

Polymarkets fraude

Apesar da palavra “invasão” ter sido amplamente usada pela mídia, o mercado acabou sendo resolvido como “não”. A razão para o mercado decidir como “não” é provavelmente um ponto de discussão. Mas parece estar ligada ao fato de o mercado não ter atendido “tecnicamente” as “regras” criadas.

Embora o título do mercado claramente indicasse uma resposta “sim”, os apostadores que votaram “não” argumentaram que, apesar de Israel ter enviado soldados ao Líbano, eles não anunciaram a intenção de controlar qualquer parte do país. Assim, para esses apostadores, o resultado deveria ser “não”.

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Polymarkets e o óraculo UMA

A Polymarkets usa um óraculo para fornecer informações da vida real ao blockchain. O oráculo chama-se UMA, que se autodenomina uma “Máquina de Verdade Descentralizada. E entre suas funções para a Polymarkets, está a gestão de disputas.

Funciona quando, após uma aposta acontecer, os usuários apresentam seus argumentos no Discord da UMA explicando por que o mercado deve ser resolvido de determinada forma.

Depois disso, os detentores de tokens UMA apostam seus tokens e votam sobre o resultado da disputa. Posteriormente, revelam-se os votos, e a resolução com maior apoio se torna o resultado final da disputa.

A maior crítica, que segue em linha com a suposta fraude da Polymarkets, é a suposta centralização dos detentores de tokens UMA. Análises apontam que apenas duas pessoas na UMA controlam a maior parte dos tokens, o que lhes permite, se estiverem de acordo, decidir o resultado de qualquer disputa.

Conforme análise onchain, para disfarçar essa centralização, esses dois grandes detentores dividem seus tokens entre várias carteiras, criando a aparência de uma votação mais “descentralizada”.

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